Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.
casos da ONU (Conselho de Segurança), União Europeia e FMI
mparaujo
(créditos da foto: Seth Wenig/AP, in Globo.com) Uma guerra (que é sempre, e em qualquer circunstância, injustificada e condenável) tem, acima de tudo, uma primeira consequência: a morte e a destruição. Partindo desta premissa óbvia, há, depois, um conjunto de circunstâncias e contextos que resultam, de forma positiva (se é que podemos falar em 'positivo' numa guerra) ou negativa. No caso da Invasão da Ucrânia, pela Federação Russa, há uma realidade que a guerra pôs a nu: (...)
Hoje, é notícia de destaque, quer na imprensa nacional, quer na internacional, bem como na comunicação da ONU, o facto da população mundial ter chegado (e, neste momento, ultrapassado) aos 8 mil milhões de habitantes. Para a Diretora Executiva do Fundo de População da ONU (UNFPA), Natalia Kanem, o nascimento do bebé 8.000.000.000 "é um momento para comemorar, pois reflete um mundo com maior esperança média de vida, menos mortes maternas e infantis e sistemas de saúde cada (...)
Factos: a notícia que dá conta que a agência Standard & Poor's reviu o rating atribuído a Portugal atribuindo-lhe uma nova notação (BBB-) acima do chamado "lixo" é, objectivamente, uma excelente notícia para o país. Ponto. Podíamos ter ficado por aqui mas a verdade é que a política portuguesa, aliada ao particular momento eleitoral, teima em desvirtuar este importante marco para o crescimento do país e para o alívio da pressão externa sobre a nossa dívida. Após pouco (...)
O que se esperava poder ser resolvido com mais ou menos custo e suor, independentemente do recente período eleitoral grego e da formação do seu governo, tem-se tornado num verdadeiro inferno para todos: Grécia, União Europeia, FMI, credores e, indirectamente, para os países recentemente intervencionados e periféricos na UE. Não se (...)
(créditos da foto: Nuno Fox - jornal Expresso) No sábado passado, dia 26, a CGTP aliou-se à FENPROF na manifestação que concentrou cerca de 30 mil professores em Lisboa. A CGTP contou com a presença do seu secretário-geral, Arménio Carlos. Quem já passou por manifestações e/ou pelo sindicalismo, mesmo o local, sabe que o fervor do momento, a necessidade de criar (...)
Publicado na edição de hoje, 27 de janeiro, do Diário de Aveiro.
Entre a Proa e a Ré
Notas semanais
1. “Refundar” o Estado... mas meio secretamente.
A semana passada terminava em baixa para o Governo por força da polémica em torno da conferência com o tema "Pensar o futuro – um Estado para a sociedade", sobre a ‘refundação’ do Estado. Não porque o assunto não deva ser debatido, antes pelo contrário. Mas quando se promove publicamente um evento desta natureza e se (...)
Publicado na edição de hoje, 20 de janeiro, do Diário de Aveiro.
Entre a Proa e a Ré
O País em “alerta vermelho”
Não é apenas pelas assustadoras condições meteorológicas que o país terminou a semana num preocupante estado de alerta vermelho (máximo na escala da protecção civil). É que para além da intensa chuva, do forte vento e do frio, os portugueses, ao longo da semana, foram-se deparando com outros temporais, estes de natureza (e não “da natureza”) política.
(...)
Os tempos mudam e mudam-se as vontades. Sim, porque, com crise ou sem crise, os tempos são de mudança. A verdade é que já quase ninguém escreve cartas de amor.
E na política, as "cartas de amor", se e quando escritas, nem sempre dão em "namoro".
Tudo começou em plena discussão do Orçamento do Estado para 2013 (sim, o timing também foi espectacularmente mal escolhido).
No dia 27 de outubro, no encerramento das jornadas parlamentares conjuntas (de abordagem do OE 2012, entre (...)
Publicado na edição de hoje, 4 de novembro, do Diário de Aveiro.
Entre a Proa e a Ré
Chegámos ao fim…
Desde a nossa adesão à então CEE, decorria o ano de 1986, passando pela entrada, em 1999, no grupo dos países pertencentes à “zona euro”, que é clara a influência política e económica que a União Europeia exerce sobre Portugal, sem que o país tenha qualquer capacidade de contestação ou peso (...)
Face aos mais recentes acontecimentos que já extravasam a “targédia grega” parece relevante e preocupante que, ao fim de cerca de dez anos, a Europa tenha dado um enorme passo atrás na sua consolidação como um projecto de união solidária entre povos. A verdade é (...)
foto: Mário Cruz / LusaAo final da tarde a comunicação social deixava o país suspenso com o anúncio da declaração de José Sócrates à nação para a apresentação das medidas previstas no pacote de negociação ao apoio do FMI.Era expectável que José (...)
A máquina do marketing político socialista não pára de surpreender.Em pleno Sábado, no meio de dois feriados, de mini-férias, enquanto parte do país ainda se deslumbra com o último sopro da época benfiquista de futebol, rebenta mais uma “bomba” governativa: INE revê em alta défice de 2010 – de 8,6 para 9,1%. (fonte: Jornal Económico (...)
Podemos ser contra. Podemos marcar sempre a nossa posição e as nossas convicções.Temos o dever de defender os nossos eleitores... temos o dever de manter a confiança em quem vota em nós.Um facto: o FMI está cá. Ponto!Outro facto: com ou sem a participação de todos, vai haver "contracto" de resgate.O que é preferível. Ser apenas do contra porque se é, por convicção, do contra? Ou fazer ver os nossos pontos de vista e dar o nosso contributo para minimizar o problema? Passivida (...)
... à segunda só cai quem quer!!!! Já ninguém acredita neste Governo… se calhar já nem o próprio Governo acredita em si mesmo. As incoerências e incongruências das medidas e políticas governativas no combate à crise e na necessidade de estancar o défice das contas públicas são por demais evidentes. Infelizmente, para a maioria dos cidadãos que se vêem privados de parte dos seus salários, de direitos sociais, de melhor qualidade de vida, de mais desenvolvimento económico (...)
É por demais evidente a pressão externa (seja da União Europeia, seja da Alemanha, seja dos próprios mercados - já que a taxa de juro não baixa dos 7% - seja igualmente por desejo de muitos dos portugueses) para que Portugal recorra ao fundo de emergência europeu e aceite a (...)