Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.
(*) Tornar a democracia e a política novamente grandes. (créditos: Banksy Art Gallery) Ao longo das 750 crónicas já publicadas, foram várias as reflexões sobre o valor da democracia e da política. Nos últimos tempos com maior apreensão, mas nunca, como agora, com a acrescida preocupação quanto ao presente e futuro da solidez e estabilidade da democracia. 1. Não bastava o mundo, essencialmente a partir de 2001, ter-se tornado, progressivamente, demasiado perigoso, agravado (...)
(fonte: Amnistia Internacional Portugal) Ao fim de cerca de 470 dias de guerra, após o trágico e condenável ato bárbaro e condenável do Hamas, em território Israelita, a 7 de outubro de 2023, o conflito encontrou “espaço” para a segunda trégua, o segundo cessar-fogo humanitário, mediado pelo Qatar, Egipto e Estados Unidos da América. O que se esperava ser uma reação proporcional, justificada até, por parte de Israel, disparou numa inaceitável e criticável, em muitos (...)
(crédito da foto: Evan Vucci/AP, in Euronews) Mais do que centrar o focusem Kamala Harris, o Partido Democrata deve olhar, primeiro, para si mesmo e se tudo foi feito para que o resultado eleitoral tivesse sido outro. Sou dos que subscrevem que Kamala foi a melhor escolha, a melhor candidata, realizou um enorme e excelente trabalho face ao tempo, às circunstâncias políticas e aos desafios. Agora, conhecido o desfecho é fácil julgar, mas muitos dos que soltam críticas, são os que, (...)
(crédito da foto: Angela Weiss / AFP, in DN) Nesta semana muito se disse sobre as eleições presidenciais americanas que irão escolher o próximo inquilino da Sala Oval, na Casa Branca. E muito ainda haverá por contar até novembro. O que é surpreendente é a reação naïf, um distanciamento ingénuo assumido e consciente, em relação ao que se passa nos Estados Unidos. A maioria dos portugueses acha que é assunto que só a eles diz respeito porque as eleições norte-americanas (...)
(Publicado na edição de hoje, 26 de fevereiro, do Diário de Aveiro - página 15 ) Neste sábado passado, no dia 24 de fevereiro, assinalaram-se os dois anos de resistência estoica do povo ucraniano contra a invasão bárbara e totalmente injustificada perpetuada pelo regime russo, assente e argumentos completamente surreais que apenas servem para alimentar e justificar a ânsia de um regresso ao passado imperialista soviético. Tudo começou entre os dias 20 e 24 de fevereiro de 2022, (...)
casos da ONU (Conselho de Segurança), União Europeia e FMI
mparaujo
(créditos da foto: Seth Wenig/AP, in Globo.com) Uma guerra (que é sempre, e em qualquer circunstância, injustificada e condenável) tem, acima de tudo, uma primeira consequência: a morte e a destruição. Partindo desta premissa óbvia, há, depois, um conjunto de circunstâncias e contextos que resultam, de forma positiva (se é que podemos falar em 'positivo' numa guerra) ou negativa. No caso da Invasão da Ucrânia, pela Federação Russa, há uma realidade que a guerra pôs a nu: (...)
com o decorrer do tempo... a responsabilidade pelo desfecho da guerra na Ucrânia cresce para a NATO,
mparaujo
Vergonha! Revolta! Desilusão! Desespero! São sentimentos que, de certa forma simpática, descrevem o que me vai na 'alma' perante o que é a passividade - repito, passividade - e deprimente calculismo da NATO, UE e USA perante o sofrimento, a destruição, a morte, a anexação ilegítima de um país soberano e livre como a Ucrânia. Sim... tem toda a razão o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, quando se dirigiu directa e legitimamente à NATO após esta ter recusado criar uma (...)
com a esperança que o país volte a renascer destas (indesejáveis e dispensáveis) novas cinzas
mparaujo
(crédito da foto: EPA / Peter Klaunzer) 20 anos depois, duas décadas de esperança na reformulação e reestruturação da sociedade/país e na concretização da implementação dos mais elementares direitos humanos (nomeadamente, a liberdade e a valorização das mulheres) caem, de forma inexplicada, inesperada e demasiado rápida/fácil em apenas 4 ou 5 meses. À chegada (conquista) dos Talibã a Cabul, o sol afegão transformou-se num cinzento bem carregado... o dia transformou-se (...)
Quem sabe um dia... entre Palestinianos e Israelitas. Ou melhor... acreditando que muitos dos palestinianos e israelitas já enterram as suas pedras e intifadas: «Quem sabe um dia... entre os Estados da Palestina e Israel». Sem muros, sem pedras, sem balas, sem conflito, sem exclusão, sem guerra, dor ou morte... Quem sabe um dia: em PAZ e pela PAZ.
a América liberta-se, ganha novo fôlego e volta a respirar. E com ela... o mundo inteiro.
mparaujo
Declaração de Interesses: não tenho grande empatia (muito pouca, aliás) pelos Estados Unidos da América, quer do ponto de vista geopolítico, quer do ponto de vista social/sociedade. No entanto, como diz o ditado e face ao que o país representa no xadrez mundial... do mal o menos. Havia quem tivesse ainda muitas esperanças no volte-face eleitoral e mantivesse o indesejável Donald Trump mais quatro dolorosos e penosos anos na Sala Oval da casa Branca. Apesar de alguns ainda (...)
Ou como paira no ar uma ilusória sensação de paz. Não alinho no coro (que acho desafinado) daqueles que acham que caiu o pano sobre um eventual conflito Irão(Iraque)/Estados Unidos da América. Assim como também não alinho naqueles que acham que podemos voltar todos à normalidade, que não há mais "nada para ver" depois dos acontecimentos que ditaram a morte do general iraniano Qasem Soleimani. Tudo porque a reacção norte-americana à resposta iraniana à morte de Soleimani foi (...)
Começa da pior maneira o ano de 2020. Muito mal, mesmo. E se muitos (infelizmente, a maioria) acham que os recentes acontecimentos no Médio Oriente, nomeadamente em Bagdad (Iraque) e, mais concretamente, a morte do general iraniano Qasem Soleimani (o segundo da hierarquia do regime do Irão), são aí mesmo, num longínquo médio oriente (onde a maioria só em 'sonhos' se imagina de férias no Qatar ou Dubai) é urgente alertar para a importância da tomada de consciência com a (...)
publicado na edição de hoje, 22 de março, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos O lado real dos conflitos A história universal está repleta de conflitualidades entre os povos, pelas mais diversas e distintas razões. A verdade é que desde os primórdios tempos da descoberta do fogo, entre nomadismos e sedentarismos, o homem, as comunidades ou os povos, viveram sempre em permanente confronto político-ideológico, religioso e cultural, económico, estratégico e territorial. E (...)
Ainda estão bem frescos na memória de muitos os contornos polémicos e cinzentos que estiveram na base do recente eventual golpe de Estado na Turquia a 15 de julho de 2016. Mais ainda, não foram ainda esquecidas as várias purgas políticas e sociais que ocorreram nos dias e meses consequentes. Ainda mais... é hoje bem patente a forma como o regime de Erdogan se tem mantido no poder e tem alterado a sua estratégia geopolítica, muito por força da crise na Síria e no Iraque e pela (...)
publicado na edição de hoje, 18 de dezembro, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos O Inferno na terra Tomemos como marco o mundo tido da “era moderna” pós II Guerra Mundial que é referência no actual sistema geopolítico e geoestratégico mundial, seja ao nível político, económico, científico e social. O mundo ainda não refeito do impacto na Europa do conflito com a Alemanha de Hitler procurava dar os primeiros passos na sua organização geopolítica, como a criação da (...)
11 de Setembro de 2001.A América e o Mundo acordavam num pesadelo com os atentados no WorldTraceCenter, no Pentágono e a queda do terceiro avião na Pensilvânia.Tudo poderia ter ficado circunscrito ao pesadelo do povo americano que nunca pensou sofrer tal ataque, no seu (...)
Publicado no Diário de Aveiro, na edição de hoje 29.03.07 Post-its e Retratos A Bela e o senão! Ainda há guerra no Iraque, no Afeganistão, em África. A violência regressou a Timor. Os Balcãs tentam construir uma sociedade pluralista e democrática. Longe está de ser resolvido o conflito Israel-Palestina. Os direitos humanos, nomeadamente o das crianças e os referentes à exclusão social das mulheres, são diariamente desrespeitados por esse mundo fora. A geopolítica (...)