Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Debaixo dos Arcos

Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.

07.Dez.24

As saudades presidenciais

mparaujo
(fonte: "Vivre le Portugal") Há poucos dias, Marcelo Rebelo de Sousa manifestava algum saudosismo da governação de António Costa. No lançamento da 6.ª edição da PSuperior, uma iniciativa do jornal Público, para o ensino superior, que promove a literacia mediática, o Presidente da República afirmou que “dizia muitas vezes a um governante com o qual partilhei quase oito anos e meio de experiência inesquecível: um dia reconhecerá que éramos felizes e não sabíamos”. Curio (...)
28.Out.24

Cidadania… mais do que uma mera disciplina

mparaujo
(origem da foto: vídeo do encerramento do 42.º congresso do PSD, in RTP) Face à realidade polvorosa, importa mais a serenidade pública do que atiçar a conflitualidade (como alguns - os do costume - que deveriam ter responsabilidades públicas acrescidas e não se contêm na boçalidade e no populismo). Mas também sobre cidadania, poder, direitos e liberdades, regressemos ao encerramento do Congresso do PSD, que decorreu em Braga, há cerca de uma semana. O anúncio de Pedro Nuno (...)
12.Jul.22

Adiar o país...

o novo «compromisso» deste «novo» PSD a viver de saudosismo.

mparaujo
O longo, repetitivo e cansativo discurso de Luís Montenegro, no encerramento do 40.º Congresso do PSD, deixou claro no que o partido se tornará com esta nova liderança: saudosista e 'plagiador' de um passado não muito distante (mas perfeitamente dispensável); focado na conflitualidade política e na quezília populista, em vez de centrado nas exigências e nos desafios do país (transformado, à semelhança da esquerda radical, num partido de protesto); indefinido quanto ao seu (...)
25.Dez.21

Cor da moda?! Laranja-choque...

ainda no rescaldo do 39.º Congresso, a caminho das Legislativas a 30 de janeiro 2022

mparaujo
(créditos da foto: psd.pt) Desde o momento em que acontecem no rescaldo de eleições directas internas, os Congressos Nacionais passaram a ser, fundamentalmente, o corolário da afirmação de um líder vencedor antecipado. Mas não no 39.º Congresso do Partido Popular Democrático - Partido Social Democrata (PPD-PSD), que se realizou há uma semana, em Santa Maria da Feira. A conjuntura política actual, consequência do chumbo da proposta do Orçamento do Estado para 2022, (...)
08.Nov.20

Há linhas que são intransponíveis... a bem de Tudo!

não interessa se são linhas vermelhas, azuis, rosas, laranjas ou arco-íris. Mas são linhas, claramen

mparaujo
Tal como em vários contextos da vida, também na política há (e deve haver sempre) "Linhas Limite", intransponíveis custe o que custar, mas que preservem a ética política, o adn e identidade ideológico e partidário. Durante a presente legislatura, foram várias as "ameaças" a esses limites, alguns sinais de que facilmente (por ambição desmedida e desproporcionada) a linha seria ultrapassada: "O perigo de se assobiar para o lado (...)
15.Jul.17

A hipocrisia política

mparaujo
A questão ultrapassa em muito o contexto da ausência de coerência, da ausência de consistência, da ausência de estratégia, do inusitado. É mesmo pela óbvia estratégia predefinida, do propositado, do previsto e planeado, da falta de ética política, de uma demagogia retórica e pseudo ideológica, o completo abandono dos princípios programáticos. Mais ainda... é brincar à política com os portugueses, nomeadamente com o voto do eleitorado (embora isso caiba ao próprio (...)
25.Nov.15

Surrealismo presidencial

mparaujo
publicado na edição de hoje, 25 de novembro, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos Surrealismo presidencial Haveria ainda lugar a alguma dúvida e alguma expectativa quanto à forma como Cavaco Silva lidaria com esta fase do processo de indigitação de eventual novo governo, depois da Assembleia da República ter chumbado o XX Governo (...)
24.Nov.15

Para memória futura...

mparaujo
Apesar de repetidamente aqui expresso e face aos mais recentes acontecimentos, importa realçar. Não se percebe, nem entende, toda a actuação de Cavaco Silva neste processo pós-eleitoral, em qualquer das circunstâncias (desde a leitura dos resultados eleitorais, à falta de mediação política, à demora no cumpriemnto dos formalismos (...)
23.Nov.15

O surrealismo presidencial

mparaujo
Haveria ainda lugar a alguma dúvida e alguma expectativa quanto à forma como Cavaco Silva lidaria com esta fase do processo de indigitação de eventual novo governo. O que não seria expectável para a maioria dos portugueses é que, em pleno final de mandato, o país descobrisse capacidades inovadoras e imaginativas tão (...)
22.Nov.15

O ‘reviralho’ político

mparaujo
Publicado na edição de hoje, 22 de novembro, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos O ‘reviralho’ político A expressão “reviralho político” foi usada por Pedro Passos Coelho há pouco mais de uma semana para espelhar a crítica à apresentação de um governo de maioria de esquerda. Indo mais longe, a expressão é feliz porque, de (...)
11.Nov.15

O Governo caiu. Viva o Governo.

mparaujo
publicado na edição de hoje, 11 de novembro, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos O Governo caiu. Viva o Governo. Independentemente do conteúdo a forma é inevitável: há acordo à esquerda para a formação do XXI Governo Constitucional após a queda do XX Governo PSD-CDS nestes dias. Era, e é, o desfecho mais que previsível e expectável. (...)
08.Nov.15

O ilusório previsível

mparaujo
Independentemente do conteúdo a forma é inevitável: há acordo à esquerda para a formação do XXI Governo Constitucional após a queda do XX Governo PSD-CDS. Era, e é, o desfecho mais que previsível. Ao contrário do que muitas vozes à esquerda querem impor não vejo nenhum papão, como sempre afirmei, no Bloco de Esquerda e no PCP. São, (...)
01.Nov.15

Governar a prazo

mparaujo
publicado na edição de hoje, 1 de novembro, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos Governar a prazo Não são novidade, nos últimos anos, os discursos e as concepções sobre precariedade flexibilidade laboral, face ao que é o panorama e a actual realidade do emprego e do desemprego. É um contexto económico e social que atinge as (...)
27.Out.15

Recado da tradição

mparaujo
Por parte da coligaçao, nomeadamente pelo PSD, tem sido constante o recurso ao argumento político (?) da tradição. A tradição de 40 anos em que o partido mais votado deve governar. Mais recentemente, como o artigo de hoje no Diário Económico e assinado pelo deputado do PSD, Nuno Encarnação, em que se apela à tradição do partido mais votado indigitar o Presidente da Assembleia da República. Entendo, como tantas vezes já o escrevi, neste último mês, que por uma questão de (...)
26.Out.15

Da legitimidade dos direitos políticos

mparaujo
Numa altura em que se fala tanto sobre legitimidade e política, no que respeita à governação do país, importa destacar ou referenciar outra legitimidade política: a dos direitos individuais. E José Sócrates foi claro no passado sábado ao abordar esta questão afirmando que todos os seus direitos políticos estão intactos e que tenciona (...)
25.Out.15

A machadada presidencial

mparaujo
publicado na edição de hoje, 25 de outubro, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos A machadada presidencial A legitimidade da indigitação de Passos Coelho como Primeiro-ministro é um acto da maior elevação constitucional e democrática. A legitimidade da indigitação de António Costa para Primeiro-ministro não é (...)
23.Out.15

A democracia de Cavaco Silva à moda de Rio Maior

mparaujo
Já o afirmei por diversas vezes que a legitimidade da indigitação de Passos Coelho como Primeiro-ministro seria um acto da maior elevação constitucional e democrática. Já o afirmei por diversas vezes que a legitimidade da indigitação de António Costa para Primeiro-ministro não era uma questão de inconstitucionalidade mas sim de (...)
18.Out.15

A legitimidade da derrota

mparaujo
publicado na edição de hoje, 18 de outubro, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos A legitimidade da derrota Do ponto de vista da legalidade constitucional é tão legítimo um governo que surja da coligação PSD-CDS (que ganhou as eleições legislativas, foi quem obteve o maior número de representação parlamentar) como um outro governo (...)