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Debaixo dos Arcos

Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.

19.Fev.24

Justiça para totós

ou um olhar da plebe sobre a Justiça

mparaujo
Publicado na edição de hoje, 19 de fevereiro, do Diário de Aveiro (pág. 6) Não se trata de mais um livro da coleção “Mais fácil é impossível. (…) para totós”. O que não invalida a sugestão para engrossar a diversidade das temáticas que são expostas, como as ciências (por exemplo, matemática), bem-estar, economia e gestão, línguas, informática, música, etc. A apropriação tem outro objetivo e finalidade: um olhar leigo sobre a Justiça e, mais uma vez (porque a (...)
07.Nov.23

Afinal estas coisas inventam-se...

mparaujo
(crédito da foto: Lusa, in RTP) João Galamba foi (e eventualmente é) o ministro mais mal-amado deste Governo. Alvo constante da oposição. Espinha cravada na garganta do Presidente da República, desde que lhe deu posse totalmente contrariado e a contragosto. Contra tudo e contra todos, António Costa indica-o como ministro e segura-o nas tempestades. Este processo do lítio - concessão de exploração de lítio nas minas do Romano (Montalegre) e do Barroso (Boticas) - dura há quase (...)
05.Nov.23

OE2024: do "pipi" a uma "rapidinha" orçamental

Na política nada acontece no vácuo.

mparaujo
A propósito da aprovação, na generalidade, da proposta de Orçamento do Estado para 2024, assim vai a oposição política nacional. Ou melhor... para o bem do país e dos portugueses, a direita continua a estender a passadeira ao PS e a esquerda mantém-se saudosista do tempo (ainda bem recente) da "geringonça" que ajudou a fazer cair por responsabilidade própria. Percebe-se a bondade das propostas contidas no OE2024 pela preocupação presente com as pessoas, as famílias, os mais (...)
29.Out.23

A venda TAP(onada)

mparaujo
Tenho por baliza que a estruturação, eficácia, impacto de uma medida ou política governativa pode ser medida pela dimensão da reação que provoca na oposição político-partidária vigente. Ao que se pode acrescentar, ainda, a sistemática visão política que Marcelo Rebelo de Sousa vinca a cada diploma legislativo do PS parlamentar ou do PS Governo. É certo que é uma das suas responsabilidades (uma das, sublinhe-se) a fiscalização da atuação do Governo, mas transformada no (...)
18.Out.23

O país otimista... em cartaz (02). Agora em versão "pipi".

mparaujo
Mais de 2 milhões de pessoas em risco de pobreza é um número, para além de alto, assustador e preocupante. Mas quando se perspetiva um Orçamento de Estado com uma clara e evidente preocupação social (o maior aumento de sempre do Salário Mínimo, alteração de IRS, Mais Habitação, reforço dos Apoios Sociais, aumento dos Salários e Reformas, apoio aos Jovens, entre outros) e depois de apresentado um objetivo ambicioso e exigente, através da Estratégia Nacional de Combate à (...)
30.Set.23

Um recado para o Presidente da República

sobre vetos políticos, apesar da constitucionalidade do diploma

mparaujo
(créditos da foto: Joana Viana/RR) Ainda sobre o veto do Presidente da República ao (primeiro) diploma "Mais Habitação" aprovado em sede parlamentar. Um dos fundamentos que Marcelo Rebelo de Sousa apontou na argumentação do Veto político ao primeiro diploma do programa "Mais Habitação" foi a ausência ou a falta de acordo de regime e de consenso alargado. Com as várias manifestações que foram levadas a cabo, hoje, em diversas localidades do país, fica dada a resposta a essa (...)
26.Set.23

Devolver (habitação) à procedência…

o mesmo significa... voltar a provar o melão.

mparaujo
A 21 de agosto, Marcelo Rebelo de Sousa usava o argumento político como fundamento, mais que discutível e até criticável, para vetar o diploma do Governo relacionado com o programa “Mais Habitação”, devolvendo à Assembleia da República. A 21 de setembro, a Assembleia da República volta a aprovar o diploma legal do programa "Mais Habitação" e devolve-o a Belém. Não está em causa o veto político como princípio, já que é algo previsto nas competências do Presidente da (...)
23.Ago.23

Agosto também se escreve com ‘J’ (parte 4 de 4) - O jejum político pós Pontal

mparaujo
Se a histórica sealy season já não é o que era, também não fará grande sentido que os partidos não consigam reinventar e insistam nas tradicionais (e cada vez mais banalizadas) rentrées políticas. Já nem para consumo interno, nem para o debate político-partidário, servem. A mais recente Festa do Pontal, realizada a 14 de agosto, na Quarteira, é disso claro exemplo. Do rescaldo da rentrée social-democrata fica o vazio estratégico do partido e nem como “prova de vida (...)
22.Ago.23

Agosto também se escreve com ‘J’ (parte 2 de 4) - Dia Internacional da Juventude

mparaujo
(fonte da foto: JornalismoPortoNet/UP - encontro nacional da juventude, fevereiro 2023, em Guimarães) Cerca de uma semana após o final da Jornada Mundial da Juventude realizada em Portugal, chegávamos ao dia 12 de agosto, data em que é assinalado o Dia Internacional da Juventude, criado, em 1999, através da Resolução 54/120 da Assembleia Geral da ONU. Curiosamente, após uma recomendação da Conferência Mundial de Ministros Responsáveis pela Juventude, reunida em Lisboa, em (...)
23.Jul.23

O Estado... e as negações

em matéria do debate do Estado da Nação, António Costa viu a prova superada, com distinção.

mparaujo
(crédito da imagem: Tiago Petinga / Lusa, in Sic Notícias) Durante e após o debate do Estado da Nação, na passada quinta-feira, a expressão "estado de negação" foi, por diversas (muitas) vezes, repetida e recorrentemente usada pela oposição (concretamente à direita/PSD) como crítica a António Costa, ao Governo e ao PS. Nada mais demagogo e populista, sem qualquer impacto nos eleitores, mantendo a imagem que os portugueses têm de uma oposição incapaz de ter ou ser (...)
10.Jul.23

O pseudo tabu europeu

a falta de lata do PSD ou o apagão da memória política

mparaujo
Na Tomada de Posse do XXIII Governo Constitucional, a 29 de março do ano passado, o Presidente da República tinha deixado um claro aviso ao Governo maioritário e, principalmente, a António Costa. não será politicamente fácil que esse rosto, essa cara que venceu de forma incontestável e notável as eleições possa ser substituída por outra a meio do caminho. ou... é o preço das grandes vitórias, inevitavelmente pessoais e intencionalmente personalizadas. E é sobretudo o (...)
09.Jul.23

O adocicado do moscatel

o Moscatel quer-se fresquinho...

mparaujo
(crédito da foto: Helena Morais) É indiscutível a pressão que existe no Serviço Nacional de Saúde (que, teimosamente, continua distante de um desejado Sistema Nacional de Saúde). A insatisfação, apesar da confiança, no serviço do SNS, por parte dos utentes. O descontentamento dos seus profissionais quanto às condições, regras e exigências profissionais. O reconhecido esforço do Governo e, recentemente da Comissão Executiva do SNS (apesar de achar redundante a sua (...)
18.Jun.23

O populismo e a politiquice lamacenta...

lamentável é a ausência de ética política e de respeito por parte da oposição

mparaujo
(crédito da foto: António Cotrim / Lusa, in SIC Notícias Se razões houvesse (tão elucidadas com todas as salsadas TAP, SIS, Ministério das Infraestruturas, etc.), fica ainda mais claro o pântano (para não dizer lamaçal) no qual a política nacional mergulha, muito por força de uma oposição completamente desventurada, desnorteada, pífia e desesperada (por mais que tente incutir no palco mediática a culpabilidade do PS ou do Governo... sem conseguir. Mas sobre isso falaremos a (...)
02.Mar.23

Da série... os inconseguimentos #10

comparar o incomparável por mera desonestidade política e populismo.

mparaujo
A notícia surgiu na edição do Jornal de Notícias de ontem (1 de março). Independentemente da factualidade do título ("Nem com a troika se cortou tanto na alimentação"), a desonestidade política e intelectual com que grande parte do universo 'laranja' saiu a terreiro para defender (o indefensável) o seu sebastianismo partidário e criticar o (...)
28.Jan.23

Uma liderança "cata-vento"

como liderar um partido ao sabor do vento.

mparaujo
(fonte da foto: in postal.pt) O cata-vento orienta a sua posições em função da direção do vento. É, por isso, um objeto/instrumento sem "vontade própria", inconstante na sua posição determinada pelo sabor do vento (conforme sopra, intensidade ou direção do momento). Não poderíamos encontrar, na política de hoje, melhor metáfora ou paralelismo entre o cata-vento e a liderança do PSD. Há cerca de duas semanas, perante as mais diversas trapalhadas e polémicas no Governo (...)
26.Jan.23

O Palco do nosso contentamento...

ou como passamos a santa vidinha a olhar para a árvore e esquecemos a floresta

mparaujo
Os portugueses em geral (e quase todos em particular) têm um gene muito peculiar e particular do qual, teimosamente, não se conseguem desfazer: o trovadorismo medieval (Idade Média - séculos XV e XVI) que sustenta o escárnio e o mal-dizer. Fazendo jus à nossa permanente veia (e bem) "gil vicentina". A única verdadeira mutação desse gene, sentida nos dias de hoje, é a de que, para além de dizermos mal de tudo e de qualquer coisa - maioritariamente fora de horas e a despropósito (...)
22.Jan.23

O sentido de responsabilidade política no feminino

sobre a decisão da Primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, em deixar o cargo

mparaujo
Jacinda Arden foi eleita Primeira-ministra da Nova Zelândia a 26 de outubro de 2017, tornando-se a terceira mulher a ocupar o principal cargo governativo naquele país, entre 40 titulares registados na história política neozelandesa. Há ainda a registar o facto de ter sido, à data, uma das mais jovens políticas a ser eleita para o cargo, em todo o mundo, com 36 anos. Mas o que há de especial para falarmos de Jacinda Arden? Muito... e de forma exemplar. Mais do que sublinhar - e já (...)
10.Jan.23

Ainda o peso político da Agricultura.

mparaujo
A propósito do que foi AQUI referido, sobre um claro e manifesto défice de dimensão e de peso político do Ministério da Agricultura na estrutura do Estado (recorde-se: a decisão de transferência das estruturas das Direções-gerais e Regionais para as CCDR), a situação revela-se, paradigmaticamente, factual. (fonte da imagem: ialimentar) Como forma de (...)
04.Jan.23

Do peso político e estratégico... ou da sua falta.

mparaujo
Já em dezembro de 2021, no Congresso da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), realizado, aqui, em Aveiro, o Primeiro-ministro António Costa anunciava a intenção do Governo em integrar as Direções-gerais e Direções Regionais nas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR). Apesar de, na altura, não especificar quais as Direções a incorporar/eliminar (se de todas as áreas governamentais, se apenas de algumas), António Costa defendia, desta (...)