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Debaixo dos Arcos

Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.

17.Jun.24

Querer celebrar a democracia, matando-a

mparaujo
Capitães de Abril, membros do Conselho da Revolução, Grupo dos Nove (Marques Valentim - Atlântico Press/Getty Images, in SIC Notícias - 2023) Há uma permanente tentativa, há algumas décadas a esta parte, de falsear e reinventar a história e o passado do pós-25 de Abril (e do próprio 25 de Abril), principalmente depois do universo político-partidário ter perdido nomes como Sá Carneiro, Adelino Amaro da Costa, Freitas do Amaral, Adriano Moreira, Mário Soares, Álvaro Cunhal, (...)
08.Out.23

Abril cumpriu-se como um todo

o resto é a consequência de um caminho livre e democrático, que nunca foi, nem é, fácil.

mparaujo
Tenho um enorme orgulho em ter laços familiares com um Capitão de Abril e Capitão de Novembro (do Grupo dos Nove). Ainda retenho na memória histórias contadas e contextos do "Verão Quente de 75". As mesmas que retenho das vividas ou contadas do 25 de Abril de 74. Sempre entendi - e defenderei - que o 25 de novembro de 75 teve um papel importante na história destes quase 50 anos de liberdade e democracia. Mas nunca, sob o pretexto de deturpação da realidade, estarei do lado dos (...)
25.Abr.20

Não há liberdade... sem respeito pela memória/história

mparaujo
Já lá vão 46 anos desde a madrugada de 25 de abril de 1974... aproximamo-nos da meia década, o que, socialmente, leva a que a memória colectiva vá perdendo a sua referência histórica e social. Soube, pela história familiar, as marcas que a guerra colonial deixou. Soube, por vivência, que naquela quinta-feira do dia 25 de abril de 1974 não iria sair de casa para ir às aulas (até porque lá em casa já se sabia que "algo" iria acontecer entre 24 e 25 de abril). Sei, por muito (...)
25.Nov.14

Hoje é dia de... coincidência temporal

mparaujo
Esta é uma coincidência temporal que não pode passar assim tão despercebida no meio de tanto ruído (mesmo que legítimo) mediático. Não creio que a democracia tenha sido colocada em risco com os mais recentes casos judiciais. Antes pelo contrário. Os mesmos só provam o eficaz e desejável desempenho da democracia. Já não será o mesmo no que respeito à vertente político-partidária e dos impactos negativos na mesma. Por tudo isto importa recordar: 39 anos depois (25 de (...)