Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.
(fonte: "Vivre le Portugal") Há poucos dias, Marcelo Rebelo de Sousa manifestava algum saudosismo da governação de António Costa. No lançamento da 6.ª edição da PSuperior, uma iniciativa do jornal Público, para o ensino superior, que promove a literacia mediática, o Presidente da República afirmou que “dizia muitas vezes a um governante com o qual partilhei quase oito anos e meio de experiência inesquecível: um dia reconhecerá que éramos felizes e não sabíamos”. Curio (...)
(crédito da foto: José Sena Goulão/Lusa, in Jornal Económico) O Orçamento do Estado, na sua especificidade, é um instrumento provisional/previsional da aplicação das finanças públicas nas várias áreas de intervenção do Estado, gerindo, com imperativo legal, a aplicação das receitas em função das despesas previsíveis. Mas é, também, muito mais do que um plano financeiro e contabilístico. Na sua base, estruturação e gestão está implícita a vertente política: a da (...)
Publicado na edição de hoje, 6 de maio, do Diário de Aveiro. Há sempre a tentação de reescrever a história cada vez que a revisitamos. Mas é igualmente verdade que a história deve ser assumida com frontalidade e com responsabilidade e que o reconhecimento dos erros cometidos (e que serão sempre herdados na evolução da própria história) é sinal de elevação, respeito e dignidade. Tal como disse Marcelo Rebelo de Sousa, varrer os erros da nossa história para debaixo do (...)
(fonte da foto: Presidência da República) A Procuradoria-Geral da República emite um comunicado sobre um processo de investigação. Do processo demite-se o Ministro das Infraestruturas, após quatro anos consecutivos de escutas, vasculhada a sua vida pessoal e o seu desempenho político e governativo. Há um Presidente de Câmara preso durante 6 dias, para ser libertado sem qualquer acusação. Nesse comunicado há um parágrafo diretamente dirigido à credibilidade e honestidade do (...)
Publicado na edição de hoje, 5 de fevereiro, do Diário de Aveiro (página 9) A questão da judicialização da política ou, até mesmo, da justiça politizada, já aqui foi partilhada, no dia 11 de dezembro último, com a certeza da temática não se ter esgotado aí. No entanto, subtraindo a realidade judicial, a verdade é que a crise na Região Autónoma (...)
mensagem de Ano novo de 2024, do Presidente da República.
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Conforme a tradição política (da responsabilidade dos Presidentes da República), Marcelo Rebelo de Sousa proferiu, há cerca de duas horas, a sua oitava habitual mensagem de Ano Novo. Os cerca de 7 minutos de "antena" (...)
Tenho por baliza que a estruturação, eficácia, impacto de uma medida ou política governativa pode ser medida pela dimensão da reação que provoca na oposição político-partidária vigente. Ao que se pode acrescentar, ainda, a sistemática visão política que Marcelo Rebelo de Sousa vinca a cada diploma legislativo do PS parlamentar ou do PS Governo. É certo que é uma das suas responsabilidades (uma das, sublinhe-se) a fiscalização da atuação do Governo, mas transformada no (...)
A 21 de agosto, Marcelo Rebelo de Sousa usava o argumento político como fundamento, mais que discutível e até criticável, para vetar o diploma do Governo relacionado com o programa “Mais Habitação”, devolvendo à Assembleia da República. A 21 de setembro, a Assembleia da República volta a aprovar o diploma legal do programa "Mais Habitação" e devolve-o a Belém. Não está em causa o veto político como princípio, já que é algo previsto nas competências do Presidente da (...)
Desde a primeira hora em que Marcelo Rebelo de Sousa foi eleito era expectável que o Presidente da República mantivesse o seu "perfil" de comentador político, mesmo no exercício da função de principal figura do Estado Português. Daí até à mistura explosiva entre o normal cumprimento da função presidencial, o permanente posicionamento político em relação à prestação governativa e o opinar sobre tudo e mais alguma coisa foi um "piscar de olhos" e um permanente pisar de (...)
(fonte da foto: Presidência da República) A comunicação social (toda, praticamente) refere-se à reunião do Conselho de Estado como "tensa", com "António Costa a entrar mudo e a sair calado", "Costa deixou Marcelo a falar sozinho", "...". Mas o 'melhor' estava reservado para o pantanal político em que se tornou o PSD e para a chafurdice populista discursiva do seu líder partidário. Montenegro (que não é Conselheiro de Estado, graças a Deus) afirmou, num jantar partidário em (...)
o que parece, ou parecia, ser um conflito institucional, afinal, não é mais do que a solução para um
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(crédito da foto: Gian Amato, in O Globo) Os dois ou três últimos dias foram de uma histeria coletiva, de um rasgar de vestes da politiquice populista e demagoga (onde tudo serve para achincalhar a governação... como se não houvesse coisas mais sérias e importantes) por causa da chamada "gaffe João Cravinho", a propósito das (...)
(fonte da foto: in postal.pt) O cata-vento orienta a sua posições em função da direção do vento. É, por isso, um objeto/instrumento sem "vontade própria", inconstante na sua posição determinada pelo sabor do vento (conforme sopra, intensidade ou direção do momento). Não poderíamos encontrar, na política de hoje, melhor metáfora ou paralelismo entre o cata-vento e a liderança do PSD. Há cerca de duas semanas, perante as mais diversas trapalhadas e polémicas no Governo (...)
entre outros contextos, mais um desvaneio presidencial. E tende a piorar.
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Comecemos pelos factos, tornados públicos e comprovados por várias organizações internacionais (excluindo a FIFA e o Qatar... vá-se lá perceber porquê) como a Amnistia Internacional, a Human Rights Watch ou a Equidem. A edição de há dois dias da revista Visão, num artigo assinado pela jornalista Sónia Calheiros, espelha uma realidade chocante, indigna e que mancha o desporto, a sociedade, as instituições, os países participantes e as mais insensíveis consciências. Mesmo (...)
a teimosia de comentar, em público, tudo e mais alguma coisa... o que significa ter de justificar tu
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Marcelo Rebelo de Sousa, tal como 'prometeu' após as polémicas declarações sobre o número de casos de abusos sexuais na Igreja portuguesa, continua a falar e continua igual a si mesmo. O que no caso em concreto, não é, propriamente, um elogio. Antes pelo contrário. E para além de continuar a comentar, publicamente, tudo e mais um par de botas, é, ainda, a contínua necessidade de justificar as suas deambulações retóricas. O mais recente caso, porque com Marcelo Rebelo de Sousa (...)
(créditos da imagem: Henrique Monteiro / Henricartoon - in SAPO - caricatura intitulada "A tortura de Marcelo") Já há alguns anos que a (instituição) Igreja Católica tem sido marcada pelos diabólicos e abomináveis abusos sexuais, entre as polémicas questões financeiras e de investimentos, de corrupção, de branqueamento de capitais e de gestão patrimonial danosa (caso Banco do Vaticano, por exemplo), até à incompreensível e inqualificável limitação (e secundarização) (...)
o que importa é aparecer... mesmo que fora de tempo ou que não se acrescente nada ao contexto.
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Em 1961, Grabriel Garcia Márquez intitulava um dos muitos seus livros com "Ninguém escreve ao coronel". Volvidos 60 anos após o lançamento dessa excelente obra do escritor colombiano (a par de "Cem anos de solidão", "Crónica de uma morte anunciada", "Amor nos tempos de cólera", "O general no seu labirinto" ou "Memória das minhas putas tristes", entre tantos outros), Portugal bem podia afirmar, neste domingo, "Ninguém bate palmas ao nosso presidente". Arrancou, ontem, (final e (...)
os primeiros apontamentos das Presidenciais de 24 de janeiro de 2021
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Estamos a pouco menos de um mês (27 dias) das próximas eleições Presidenciais, agendadas para 24 de janeiro. Entregues as respectivas assinaturas e formalizados os processos de candidatura junto do Tribunal Constitucional, validados (a priori) 7 dos 8 candidatos (é surreal que alguém ache que entregar 11 das 7.500 assinaturas necessárias é um acto de democracia e liberdade... enfim), realizadas já algumas acções de campanha e entrevistas televisivas, aproxima-se o arranque (...)
atirar números para o ar para desculpar falhanços óbvios
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Para aqueles que tiveram alguma dificuldade em "digerir" (politicamente) o que foi escrito em "Os experimentalismos pandémicos". Nunca foi pretensão desculpar os comportamentos individuais dos que desvalorizam ou menosprezam, por incúria propositada ou involuntária, a realidade que vivemos. O que não é desculpável, nem tolerável, é aceitar que os (...)
tudo por culpa da última decisão do Conselho Nacional do PSD
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Contam-se pelos dedos de uma mão as vezes que, em vésperas de alguns actos eleitorais, precisei, de facto, do chamado "dia de reflexão" para definir o meu sentido de voto. Isto pela necessidade de encontrar um sentido de voto válido em alternativa ao princípio, que sempre defendi e defendo, da abstenção não ser uma opção/solução (excepto motivos de força maior, obviamente). Apesar do voto em branco ser "um mal menor" é sempre o exercício do direito e dever cívico que a (...)