Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.
A líder da bancada parlamentar do Partido Socialista, Alexandra Leitão, ex-Secretária de Estado Adjunta e da Educação e ex-Ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, numa entrevista à Antena 3 (programa “Donas de Casa”, da jornalista Catarina Marques Rodrigues) afirmou que gostaria de ver uma mulher socialista (PS) como Primeira-ministra de Portugal e que, entre outras (...)
Publicado na edição de hoje, 15 de abril, do Diário de Aveiro (página 6) O lançamento do livro “Identidade e Família” teria passado despercebido não fossem as intervenções públicas de alguns dos seus autores, nomeadamente Paulo Otero, e a apresentação pública assumida pelo antigo Primeiro-ministro Passos Coelho (ver a reflexão de ontem no blogue Debaixo dos Arcos). Da sinopse do livro extrai-se: «A família é o habitat natural de convivência solidária e (...)
(cartoon / imagem de Silvestre Gago) Sobre o livro “Identidade e Família”, nomeadamente as intervenções públicas de responsáveis pelo Movimento Ação Ética (autor da publicação) durante e após o lançamento, reservo o texto a publicar na edição de amanhã do Diário de Aveiro. Principalmente nas considerações que são feitas em relação à “família natural” e ao papel da mulher. Ou, se quisermos, ao abominável ataque à família e ao papel e dignidade da mulher. A (...)
Numa altura em que muito se fala (mal, diga-se) do papel da mulher e da família (ou de "alguma" família, diga-se também), voltamos à questão do marketing das causas e do ativismo publicitário. E bem. Desta vez o lançamento da campanha "O assédio em locais públicos não é uma brincadeira", lançado pela L'Oréal Paris, recentemente, em Portugal. O verdadeiro papel da mulher, um papel digno, igualitário e respeitado, seja na família, seja na sociedade... não é brincadeira de (...)
8 de março: Dia Internacional das Mulheres. No ano em que se registam 115 anos após a primeira iniciativa de manifestação das mulheres pela conquista de direitos e liberdades (Estados Unidos, 1909), esta é uma das datas que, em pleno século 21, deveria ser banida do calendário das efemérides. Não por algum fundamento oposicionista à igualdade de género (antes pelo contrário), mas precisamente porque deveria ser mais que natural, justo e digno não haver motivo de registo do (...)
Propositadamente escrito ontem (Dia Internacional da Mulher) e, igualmente, publicado hoje, a propósito. Há o argumento (válido e legítimo) tantas vezes usado de desvalorização das efemérides, ou de algumas efemérides, sob o pretexto da inércia e indiferença nos restantes 364 dias do ano. É verdade... é a contestação da realidade, da triste realidade, de inação e de ausência de atitude, individual e coletiva, perante factos e contextos, em muitas das situações a roçar (...)
sobre a decisão da Primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, em deixar o cargo
mparaujo
Jacinda Arden foi eleita Primeira-ministra da Nova Zelândia a 26 de outubro de 2017, tornando-se a terceira mulher a ocupar o principal cargo governativo naquele país, entre 40 titulares registados na história política neozelandesa. Há ainda a registar o facto de ter sido, à data, uma das mais jovens políticas a ser eleita para o cargo, em todo o mundo, com 36 anos. Mas o que há de especial para falarmos de Jacinda Arden? Muito... e de forma exemplar. Mais do que sublinhar - e já (...)
até pode ser com um desenho para facilitar e eu perceber melhor. Em 2016 a Comissão Europeia instituiu o dia 2 de novembro como o Dia Europeu pela Igualdade Salarial. Portugal transferiu a data que se celebrava em março para este dia, adoptando assim a decisão da União Europeia. É pena que António Costa, a despropósito e sem aparente razão política, tenha substituído Catarina Marcelino, então Secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade de Género (diga-se com um (...)
A Fernanda Câncio tem um excelente artigo feminista (sem qualquer sentido pejorativo, antes pelo contrário), hoje, no Diário de Notícias. Assertivo, pertinente e com uma interrogativa na conclusão mais que lógica. Uma mulher não chora, mas devia... Primeiro, porque chorar tem tanto de digno como rir. Segundo, nem que seja por raiva e indignação. (...)
publicado na edição de hoje, 2 de julho, do Diário de Aveiro.
Debaixo dos Arcos
Este país não é para mães
É do conhecimento público a preocupante situação da demografia portuguesa, nomeadamente no que respeita aos dados da natalidade. Situação que traz consideráveis implicações, pelo menos, ao nível social e económico, ao ponto do próprio Governo ter anunciado em 2013 a constituição de um grupo de trabalho para avaliação do impacto da crise demográfica no país.
S (...)
A conversa no tweeter começou com uma simples brincadeira de “rapazes e raparigas” para rapidamente resvalar para a seriedade da temática da igualdade entre géneros.
Não se trata, obviamente, de questionar se o homem é igual à mulher. Só por falta de seriedade e intelectualidade é que alguém aborda a questão neste prisma: obviamente homem e mulher são diferentes (e ainda bem). Mas essa diferença não pode, de forma alguma, significar diferenciação de oportunidades, de (...)
Hoje é Dia Internacional para Eliminação da Violência contra Mulheres. Pôr fim a imperdoáveis, como o uso da violação sexual como arma de guerra, da violência doméstica, do tráfico de mulheres para fins de exploração sexual, dos chamados “crimes de honra” ou de mutilações genitais femininas. A Mensagem do Secretário-Geral da ONU pode ser lida Aqui (...)
É pena que neste dia não se lembre, efectivamente, a memória dos factos que levaram à internacionalização do dia da Mulher. É pena que não se reflicta sobre a condição, perspectiva, realidade e futuro de se ser mulher na sociedade, na família, no trabalho. É pena que não se reflicta sobre questões como o discutível impacto de uma triste lei como a das quotas (paridade), onde o valor, a competência são substituídos por meros números percentuais. É pena que seja um dia de (...)