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Debaixo dos Arcos

Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.

10.Fev.25

Make democracy and politics great again (*)

mparaujo
(*) Tornar a democracia e a política novamente grandes. (créditos: Banksy Art Gallery) Ao longo das 750 crónicas já publicadas, foram várias as reflexões sobre o valor da democracia e da política. Nos últimos tempos com maior apreensão, mas nunca, como agora, com a acrescida preocupação quanto ao presente e futuro da solidez e estabilidade da democracia. 1. Não bastava o mundo, essencialmente a partir de 2001, ter-se tornado, progressivamente, demasiado perigoso, agravado (...)
21.Out.24

OE2025 a reviver OE1012: a abstenção violenta

mparaujo
A expressão “abstenção violenta” marcou a abstenção do Partido Socialista na votação do Orçamento de Estado (OE) para 2012, em plena Troika. À data era Secretário-Geral do PS, António José Seguro, e Pedro Nuno Santos abdicava do seu lugar na direção do Grupo Parlamentar (liderado por Carlos Zorrinho), em total desacordo com o sentido de voto definido (entendia que o PS devia votar contra). A conflitualidade interna no partido e as críticas à liderança de António (...)
17.Dez.23

À direita já “tremem as perninhas”…

mparaujo
(fonte: fotogaleria Partido Socialista) Pedro Nuno Santos é o novo Secretário-geral do Partido Socialista (eleito com 62% dos votos expressos) e, em menos de 24 horas, as reações de PSD, IL e Chega à sua eleição são mais que reveladoras do que irá ser a campanha eleitoral. À falta de propostas concretas e concretizáveis (consistentes, sustentáveis e sociais) restará a politiquice, a brejeirice e o populismo, para além dos ataques de carácter. Conhecido aquele que irá (...)
28.Nov.21

Vitória em dose quádrupla...

no dia 31 de janeiro de 2022, voltar-se-ão, de novo, os focos para Rui Rio

mparaujo
(crédito da foto: José Coelho/LUSA, in SIC Notícias) Apesar das circunstâncias pródigas em "matéria de facto" que foram surgindo, adiei, por várias vezes, abordar as eleições internas do PSD, ou, dito de outra forma, as históricas e amiúdes 'facadas nas costas' que alimentam o tradicional 'ninho de víboras' que tão bem caracteriza o adn do partido. Fui adiando, alimentando a perspectiva do que seriam os resultados das directas, que se realizaram ontem, o que condicionaria, a (...)
01.Out.21

das verdades políticas

daquelas irrefutáveis, históricas, mas sempre actuais e fulcrais.

mparaujo
Apesar de ter sido, e ainda é, associada a um dos discursos e afirmações mais emblemáticas de Francisco Sá Carneiro (e vamos deixar a ideologia e partidarite de lado), a referência à ética política vem dos tempos da génese da democracia (e da política), dos tempos da polis das acrópoles e ágoras gregas, do "animal político" de Aristóteles ou da sabedoria e filosofia políticas de Platão. É certo que Sá Carneiro dispensaria o uso e abuso exaustivo desta sua afirmação, (...)
31.Ago.20

Não há Festa como esta... nem como outra qualquer.

duas ou três coisas sobre embirrações comunistas...

mparaujo
Podem juntar o Pontal e a Universidade de Verão do PSD, os "comícios nacionais" do PS ou do CDS e os acampamentos, mais ou menos anárquicos ou mais ou menos psicadélico do BE que a realidade é só uma: Não há Festa como esta (Avante). Só quem nunca quis ou nunca teve essa oportunidade de marcar presença, pelo menos uma vez, é que não consegue visualizar e compreender a dimensão da Festa do Avante. Se do ponto de vista político-partidário ela não difere muito dos outros (...)
24.Nov.18

A história é lixada...

mparaujo
É lamentável e condenável que António Costa (acompanhado por uma boa parte do país) não tenha a humildade, a coragem e o respeito políticos para referir um facto inquestionável da história política recente: muito do actual "estado de graça" se deveu ao indiscutível esforço dos milhares de portugueses e à inevitável gestão do Governo de Passos Coelho sob os fortes constrangimentos impostos pela Troika (com erros, é um facto, com muito muito sacrifício político) e pelo (...)
23.Ago.18

das Alianças

mparaujo
Pedro Santana Lopes formalizou, no início do mês, a sua saída do PSD e a criação de um novo partido "Aliança". Pessoalmente, não me aquece, nem me arrefece, e não acredito que seja motivo para tanta apreensão no PSD e para um desmedido receio de concorrência eleitoral. O vazio ideológico e a mera visão personificada do poder político, a par com o populismo programático (personismo - esse novo conceito político santanista - liberalismo e solidariedade... que na ordem devida (...)
30.Jul.18

As colonagens políticas...

mparaujo
ou como nos vêm à memória contextos antigos. Santana Lopes está prestes a tornar-se o "Manuel Monteiro" do PSD. Saídas e entradas partidárias é o que mais existe, cá e fora, na política. A questão é a falta de capacidade política para "encaixar" derrotas e a opção da maioria. Não saber lidar com isto é que se lamenta... de resto, que Santana Lopes faça bom proveito da sua travessia no deserto no próximo partido liberal "Democracia 21". Não fora a "bóia de salvação" (...)
14.Jan.18

Eleições PSD: o cartão vermelho em dois tons (laranjas)

mparaujo
Rui Rio é o novo presidente do PPD/PSD. É o 18º presidente social-democrata desde a fundação do partido (Maio de 1974 - Francisco Sá-Carneiro. O acto eleitoral protagonizado por 42254 militantes votantes (dos 70692 inscritos nos cadernos eleitorais das 325 secções de voto) espelhou a preferência de 54,73% (22611) dos militantes por Rui Rio, contra 45,63% (18974) dos votos em Pedro Santana Lopes. Do mal, o menos... E digo isto como declaração de interesses porque é sabido, (...)
28.Out.17

Não é nada disto que precisamos

mparaujo
Já temia... e infelizmente parece inevitável quando o desejável era que fosse mesmo evitável. A mudança de liderança do PPD-PSD, apontada para janeiro próximo, tinha, face à conjuntura política do país e à realidade interna do partido, tudo para ser um importante momento de reflexão, de autoavaliação, de projecção do futuro, de uma mudança programática e pragmática, Para alguns, como eu, estava encontrado o especial momento para que o partido se voltasse a afirmar no (...)
11.Out.17

Passos perdidos...

mparaujo
publicado na edição de hoje, 11 de outubro, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos Passos perdidos... Apesar da minha condição de militante social-democrata não é nenhuma novidade, já por diversas e distintas vezes o afirmei, que não nutro por Pedro Passos Coelho, enquanto (ainda) líder do PSD, qualquer empatia ou simpatia ou afinidade. Zero. Poderei, sem grande constrangimento, reconhecer o esforço e o empenho governativo durante o período de ajustamento e do resgate externo (...)
15.Set.17

O partidarismo sindical...

mparaujo
Ou se quisermos, porque a ordem dos factores é arbitrária, no caso, o sindicalismo partidário. A verdade é que não são os tempos, a dinâmica social e económica, a evolução da realidade laboral que têm definido as novas vivências sindicais. Não... é tão somente a conjuntura política, bem pontual, assente na maioria parlamentar que sustenta e "alimenta" a sobrevivência do actual Governo que tem moldado a intervenção (ou a falta dela) sindical. Basta olharmos para as (...)
12.Set.17

É a política que temos e que merecemos

mparaujo
É a política que temos porque é o triste panorama partidário e cívico que ciclicamente, em cada período eleitoral, tem o privilégio de vir à tona, de ter palco e mediatismo. É a política que merecemos porque, teimosa e injustamente, há a tendência para colocar nos partidos e nos políticos todo o ónus da culpa, toda a responsabilidade e, simultaneamente, esquecer que a política é responsabilidade de todos, de toda a sociedade. O recente contexto eleitoral autárquico que (...)
08.Jun.17

Independentismos

mparaujo
publicado na edição de hoje, 8 de junho, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos Independentismos Vivemos claramente a era dos “ismos”. É rara a realidade e o contexto que se queiram descrever sem que haja o recurso ao sufixo nominal de origem grega para referenciar reflexões políticas, doutrinárias, éticas, filosóficas, sociais. É o terrorismo, o moralismo, o populismo, o partidarismo, o extremismo e o radicalismo, e por aí adiante. Com o aproximar do limite das (...)
02.Mar.17

O ar puro político - exemplo de Ílhavo

mparaujo
A cada "travessia do deserto" (período entre eleições) surgem as "tempestades" políticas inerentes aos processos eleitorais, sejam eles internos (partidos), sejam eles públicos (eleições legislativas ou autárquicas, como exemplo). Com o aproximar das eleições autárquicas agendadas para o início do último trimestre deste ano (outubro) surgem as trincas partidárias, a ânsia do poder, as invejas políticas, as questionáveis profecias eleitorais. Com tudo isto surge (...)
30.Set.15

O país vai a votos

mparaujo
publicado na edição de hoje, 30 de setembro, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos O país vai a votos Estamos a quatro dias das eleições legislativas. Umas eleições marcadas por um conjunto significativo de contextos: a mudança ou não de cor partidária à frente do governo; a validação ou a negação das políticas que foram aplicadas e (...)
16.Jun.15

A ler os outros... Francisca Almeida

mparaujo
Há que reconhecer... na maioria das vezes as críticas que são tecidas aos deputados e aos políticos são injustas. É certo que há, na imagem que foi transmitida e que o colectivo foi criando, uma quota parte de responsabilidades dos políticos e dos partidos. Mas também não deixa de ser verdade que muitas das críticas são infundadas, é o mero exercício de criticar por criticar, só para se ser do contra, o recurso à acusação fácil. Acresce ainda a facilidade com que tomamos (...)
28.Abr.15

O jogo do gato e do rato na política

mparaujo
Primeiro surgiu o documento estratégico "Uma década para Portugal" sob a bandeira socialista. Depois surgiu o desmantelar das previsões macroeconómicas do documento do PS e as críticas ao irrealismo das propostas sob os megafones sociais-democratas. A seguir veio o colar o PS ao centro esquerda, com o afastamento da esquerda, pelo distanciamento do PCP e do BE curiosamente face a (...)