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Debaixo dos Arcos

Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.

27.Ago.24

Universidade de Verão PSD a dar palco a barbaridades políticas

mparaujo
Hugo Soares é, desde há vários anos, o espelho do pior que os partidos têm no que respeita a incompetência e desonestidade políticas. Isto sem esquecer a ausência de ética democrática e, também, política, tantas vezes manifestada no seio do próprio PSD, no qual ele sobrevive à custa do “carneirismo” e da devoção a algumas lideranças, como as de Passos Coelho ou Luís Montenegro (basta lembrar os episódios com Rui Rio, após 2015). Só superado por Paulo Rangel, um dos (...)
03.Abr.24

"Não foi por falta de aviso #2... duas coincidências (ou não) sobre a tomada de posse do Governo AD

mparaujo
Deixemos a primeira prioridade governativa para uma análise seguinte e o discurso demagogicamente minimalista da Tomada de Posse para a crónica semanal, segunda-feira, no Diário de Aveiro. Centremo-nos, apesar dos considerandos, precisamente no dia da Tomada de Posse do XXIV Governo Constitucional. Há dois acontecimentos que marcam a agenda e que não são mera coincidência. Antes pelo contrário… são de uma simultaneidade significativa. 1. Precisamente na véspera da tomada de (...)
01.Abr.24

Do cinismo democrático à (in)Governabilidade

mparaujo
Publicado na edição de hoje, 1 de abril, do Diário de Aveiro (página 12) Arrancou com o pé esquerdo e da forma mais caricata a Legislativas 2024-2028 e que integra, também, a gestão governativa do país pelo 24.º Governo Constitucional. 1. Quanto ao surrealismo político que marcou o arranque do mandato Parlamentar, o que deveria ser um momento com dignidade e elevação, foi transformado num circo, pelos suspeitos do costume, onde não faltou um inqualificável desrespeito pela (...)
29.Mar.24

O cinísmo da democracia...

mparaujo
Arrancou com o pé esquerdo e da forma mais caricata a Legislativas 2024-2028. Quanto ao surrealismo político que marcou o arranque do mandato Parlamentar, o que deveria ser um momento com dignidade e elevação, foi transformado num circo, pelos suspeitos do costume, onde não faltou um inqualificável desrespeito pela Casa da Democracia, pelos portugueses e pelos eleitores, ao ponto de haver Deputados, a quem os eleitores (independentemente das opções ideológicas, partidárias ou do (...)
26.Mar.24

Da série... não nos tomem por parvos (#09). E ainda só estamos no primeiro dia...

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Este cartoon do Henrique Monteiro, mais um excelente, não poderia ter sido publicado em melhor momento porque retrata, na perfeição, o que se passou na Assembleia da República, no primeiro dia da legislatura. Por duas razões fundamentais. A primeira prende-se com a total falta de ética, credibilidade, honestidade política, a completa falta de confiança que merece a extrema-direita. E não foi por falta de aviso. Não se percebe como é que o PSD permite que o líder da bancada (...)
25.Mar.24

Cai o pano eleitoral. Até quando resistirá a nossa democracia?

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(fonte: Jornal Notícias - infografia de Isidro Costa e Tiago Coelho) Publicado na edição de hoje, 25 de março, do Diário de Aveiro (página 10) Concluída a contagem dos votos dos dois círculos da emigração cai o pano sobre os resultados das Legislativas de 10 de março de 2024. Não há nada mais que óbvio do que considerarmos que quem vence uma eleição é quem, nem que seja por um voto, é o mais votado. Nada mais simples. Portanto, tendo a AD conquistado cerca de mais 50 mil (...)
04.Mar.24

Na reta final… abril começa em março.

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(Publicado na edição de hoje, 4 de março, do Diário de Aveiro, página 18 ) Entramos na derradeira semana da campanha eleitoral, rumo às eleições legislativas de 10 de março. Independentemente dos partidos anunciarem os seu programas e compromissos eleitorais, de os disponibilizarem, para consulta pública, nas suas plataformas digitais, a verdade é que são muito poucos os portugueses que os leem. Por outro lado, as afirmações proferidas no rolar da campanha, pelos mais (...)
02.Mar.24

Um rumo... um caminho certo.

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(crédito da foto: Daniel Rocha / Público) São infundadas e levianas as considerações que muitos fizerem sobre esta impactante imagem captada pela objetiva do fotojornalista do jornal Público, Daniel Rocha. Desde os mimos "um homem só", "sem passado e sem futuro" até ao já desgastado chavão da "incompetência", tudo serve para a crítica. Mas a verdade é que a foto tem um simbolismo político que desarma. É mais que óbvio que o caminhar de Pedro Nuno Santos tem um objetivo (...)
01.Mar.24

Da série... os inconseguimentos #11

o moralismo ideológico de Durão Barroso

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(fonte da foto: bom dia luxemburgo) Antes de mais, importa relembrar, porque a história nunca deve ser travada, que Durão Barroso, em junho de 2004, abandonou a sua responsabilidade política traindo os portugueses, nomeadamente os que em 2002 o elegeram Primeiro-ministro, para correr até à cadeira do poder da Comissão Europeia (que nada ou muito pouco beneficiou Portugal). Antes de mais, importa relembrar, porque a história nunca deve ser travada, que Durão Barroso, enquanto (...)
28.Fev.24

A tintura ativista contra a democracia

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(crédito da imagem: Nelson Garrido, in jornal Público) A alterações climáticas e a crise energética são questões verdadeiramente preocupantes e importantes nos tempos de hoje. Já o eram a alguns anos e com a evolução do contexto a realidade tornou-se um problema premente. De tal forma que há um conjunto de instituições, como a ONU, a União Europeia, o Papa Francisco que têm como bandeira e medidas estratégicas o combate às alterações climáticas e a descarbonização (...)
13.Fev.24

Anticiclone (político) dos Açores

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Publicado na edição de hoje, 12 de fevereiro, do Diário de Aveiro (pág. 6) Sim… falamos de tempo da democracia e falamos de tempo político. Um anticiclone subtropical, no qual se insere o Anticiclone dos Açores, é caracterizado por uma massa de ar quente e sem humidade, e, por isso, relacionado com um céu limpo e sem nuvens. No caso da atual conjuntura política açoriana ele contraria, em tudo, qualquer princípio da meteorologia: muita nebulosidade e correlações partidárias (...)
08.Fev.24

Às armas! Às armas!... "Secos e Molhados", versão 2.0

que a memória não se apague... (governação de Cavaco Silva)

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(imagem: período de governação de Cavaco Silva / PSD - manifestação da PSP denominada "Secos e Molhados") O direito à greve é um direito, não sendo absoluto, respeitável e legítimo, desde que, obviamente, coerente e realista. Mas é um direito natural, estruturado no direito a liberdade de expressão e sustentado na legitimidade da reivindicação de melhor qualidade de vida, melhor qualidade laboral e do justo rendimento. Nada disso se pretendeu colocar em causa na greve dos (...)
03.Fev.24

Nem sempre "errar é humano"

mparaujo
O jornal Expresso, na sua conta do Instagram divulgava uma imagem a publicitar/divulgar um conjunto de debates entre os líderes dos partidos com assento parlamentar, para as próximas legislativas de 10 de março. Até aqui (quase) tudo bem... só que, olhando para a imagem produzida pelo Expresso, é notória a ausência de uma fotografia do líder do PCP, Paulo Raimundo (em representação da CDU). Num tempo em que muitos se solidarizam com a causa jornalística que, à data, se foca (...)
31.Jan.24

O chamado 'centro-direita' radicalizou-se

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Adjetivar o PS e Pedro Nuno Santos de "radicais" ao lado (ou comparando) deste PSD extremado e radicalizado é o mesmo que chamar-lhes "meninos de coro". Esta já tinha sido a retórica usada em 2015 quando o PSD acusou António Costa de radical. Volta a ser a mesma argumentação (face à notória falta de outra) que o PSD usa, em 2023/2024, para criticar Pedro Nuno e o PS, pretendendo com isso denegrir o período da geringonça que, curiosamente e contra-ciclo, a maioria dos portugueses (...)
25.Jan.24

Atirar pedras e esquecer os telhados de vidro

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A política sem lógica, sem conformidade ou despejada de coerência não é mais do que um mero exercício de populismo ou de pura demagogia eleitoralista. Em plena campanha e confronto eleitoral a falta de redobrado cuidado deturpa a mensagem e a retórica e apenas favorece radicalismos e extremismos. À mistura de um conjunto de promessas de medidas e políticas, mais sustentadas em “crenças e credos” do que realistas e demonstrativas de alternativa credível, o PSD acusa o PS de (...)
22.Jan.24

Os votos que atravessam o Atlântico

os eventuais reflexos nacionais das eleições regionais nos Açores

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Publicado na edição de hoje, 22 de janeiro, do Diário de Aveiro (página 15) As Eleições Legislativas Regionais dos Açores agendadas para daqui a duas semanas, no dia 4 de fevereiro, são, na atual conjuntura política nacional, mais do que um processo eleitoral tradicional (para não dizer, normal). Por norma, os processos eleitorais valem por si só, são particulares e específicos nos seus objetivos e esgotam-se nos seus resultados finais. Só que o atual contexto político é (...)
06.Jan.24

Sobre uma 24.ª reunião magna

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Mesmo antes do encerramento, que deverá apresentar a apoteose do congresso (pelo menos a fazer fé nas tradições congressistas e das convenções dos partidos), há já dois momentos chaves na reunião magna dos socialistas. Por uma questão de ética política, independentemente dos convicções partidárias de cada um, sejamos, no mínimo, democraticamente honestos. A política e o confronto ideológico-partidário ainda têm ética republicana e podem ser dignificados e (...)
02.Jan.24

O sebastianismo político

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Publicado na edição de hoje, 2 de janeiro, do Diário de Aveiro (página 15) Tem sido um dos pratos fortes do confronto político nesta pré-campanha eleitoral, ou, nalguns casos, da propaganda eleitoralista: o “regresso ao passado político”. Uma necessidade estratégica sentida, particularmente, à direita (PSD e CDS) face à enorme dificuldade que tem demonstrado em se afirmar, junto dos portugueses e, inclusive, junto do próprio eleitorado, como uma alternativa válida e (...)
17.Dez.23

À direita já “tremem as perninhas”…

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(fonte: fotogaleria Partido Socialista) Pedro Nuno Santos é o novo Secretário-geral do Partido Socialista (eleito com 62% dos votos expressos) e, em menos de 24 horas, as reações de PSD, IL e Chega à sua eleição são mais que reveladoras do que irá ser a campanha eleitoral. À falta de propostas concretas e concretizáveis (consistentes, sustentáveis e sociais) restará a politiquice, a brejeirice e o populismo, para além dos ataques de carácter. Conhecido aquele que irá (...)