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Debaixo dos Arcos

Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.

17.Abr.24

Águas passadas, afinal, movem moinhos

mparaujo
Pedro Passos Coelho, em nova aparição (para quem queria passar despercebido é demasiado espaço mediático usado) voltou a gerar polémica e frisson no espaço público político. Há dois dias, 15 de abril, o ex-Primeiro Ministro (um dos piores da história política destes 50 anos de democracia) esteve, na Rádio Observador, no programa “Eu estive lá” à conversa com Maria João Avillez (que tem uns critérios editoriais muito peculiares, para ser soft). A determinada altura há (...)
29.Dez.15

A irrevogável saída

mparaujo
Paulo Portas anunciou ontem, após reunião da Comissão política, que não se recandidata à liderança do partido no próximo Congresso, agendado, ao que tudo aponta, para Abril de 2016. A par disso anunciou igualmente a renúncia ao lugar de deputado na Assembleia da República para, segundo o próprio, dar toda a liberdade ao próximo líder (...)
18.Set.15

A ler os outros... As mulheres que não choram.

mparaujo
A Fernanda Câncio tem um excelente artigo feminista (sem qualquer sentido pejorativo, antes pelo contrário), hoje, no Diário de Notícias. Assertivo, pertinente e com uma interrogativa na conclusão mais que lógica. Uma mulher não chora, mas devia... Primeiro, porque chorar tem tanto de digno como rir. Segundo, nem que seja por raiva e indignação. (...)
11.Mai.15

o não caso... a irrevogabilidade de um sms

mparaujo
É, no mínimo, surreal que um Primeiro-ministro, em pleno mandato (mesmo que em recta final), publique uma biografia. Mesmo que elaborada por uma assessora de comunicação e que a obra sirva de "manifesto" eleitoral ou eleitoralista. É, no mínimo, surreal e duma ingenuidade que, segundo consta, o próprio não tenha tido o cuidado de rever a (...)
21.Dez.14

Dura lex, sed lex

mparaujo
Publicado na edição de hoje, 21 de dezembro, do Diário de Aveiro Caderno de Notas Dura lex, sed lex A agenda tem sido marcada essencialmente pela presença diária, constante, nos títulos informativos dos chamados “casos da Justiça”: BES e (ainda) os submarinos. Há uma primeira nota de enorme relevância no contexto internacional que importa destacar: o anunciado “desembargo” a Cuba, o início das relações diplomáticas e institucionais entre Havana e Washington, a (...)
18.Abr.14

Quase metade do trabalho fica no IRS

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Numa altura em que está prestes a terminar a primeira fase e a iniciar-se a segunda fase da entrega do IRS, afigura-se oportuna a reflexão sobre uma das principais receitas fiscais do Estado, a que incide directamente sobre o rendimento do trabalho. A primeira nota diz respeito à forma como o Governo tem agido em relação ao Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS). Em 2013, Pedro Passos Coelho afirmava que não seria possível qualquer alteração ao IRS antes de 2015 (...)
06.Abr.14

O país das incongruências

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Publicado na edição de hoje, 6 de abril, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos O país das incongruências Há um princípio para mim fundamental na firmação da democracia e na sustentação do exercício da cidadania no espaço público: o da liberdade de opinião e expressão. Acresce, por força da formação, o da liberdade de informação. No entanto, apesar da defesa intransigente deste princípio fundamental, tem-se assistido na sociedade portuguesa, e aqui cabem vários (...)
18.Dez.13

Tic, Tac… Tic, Tac…

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Publicado na edição de hoje, 18 de dezembro, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos Tic, Tac… Tic, Tac… Descobriu-se, neste últimos dias, o novo fetiche político do governo: relógios. Não sei se Omega, Tissot, Longines, Swatch, Balmain ou Gucci. Acho até que para o caso, face às circunstâncias que impõem alguma contenção e moderação na despesa, pode ser Casio. Daqueles digitais, com cronómetro e alarme. Paulo Portas, aproveitando a realização do congresso da (...)
03.Nov.13

Era suposto ser a Reforma do Estado

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publicado na edição de hoje, 3 de novembro, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos Era suposto ser a Reforma do Estado Após mais de dois anos de governação e oito meses de “espera”, finalmente foi apresentado pelo vice Primeiro-ministro, Paulo Portas, o “Guião da Reforma do Estado”. Desilusão total. Primeiro, a tão badalada “Reforma do Estado” não precisa de um ‘guião’. Precisa é de uma estratégia consistente, de sustentação, quantificação e (...)
31.Out.13

Um guião… filme trágico-comédia

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Ainda sem a certeza de valer a pena, ou não, uma análise cuidada e leitura minuciosa ao “Guião da Reforma do Estado”, importa algumas considerações sobre a apresentação do documento, preconizada, ontem, pelo vice Primeiro-ministro, Paulo Portas. Primeiro, a tão badalada “Reforma do Estado” não precisa de um guião. Precisa de uma estratégia consistente, de (...)
26.Out.13

Novo Tabu governativo

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Para além daquilo que tem sido uma governação de sucessivas trapalhadas (em dois anos são mais os casos políticos do que os sucessos das medidas e estratégia governativa) o Governo de Pedro Passos Coelho resolveu inovar e criar um “Tabu Governativo”. A par do “fantasma” de um segundo resgate (quase que inevitável) pelo qual o Governo (e alguns sectores, como a (...)
09.Out.13

O Governo das trapalhadas

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Publicado na edição de hoje, 9 de outubro, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos O Governo das trapalhadas Existe uma óbvia e notória incapacidade estratégica deste Governo para anunciar e implementar, de forma coerente e consistente, uma qualquer medida ou política necessárias à recuperação económica ou à resolução do problema das contas públicas. Desde as intervenções avulsas dos titulares de pastas governativas até à inovação dos briefingsna comunicação do (...)
12.Jul.13

Irrevogavelmente... enquanto convém.

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Publicado na edição de hoje, 12 de julho, do Diário de Aveiro. (mesmo que descontextualizado pelos acontecimentos posteriores à data da escrita) Debaixo dos Arcos Irrevogavelmente… enquanto convém. Na semana passada (“O Circo chegou ao Governo”) questionava os motivos da inqualificável decisão surpresa (ou talvez não) de Paulo Portas ao apresentar a sua irrevogável demissãodo Governo, e não apenas do Ministério dos Negócios Estrangeiros como as cúpulas centristas (...)
05.Jul.13

Quem perde? (politicamente)

mparaujo
Poderão achar estranho o “politicamente” entre parêntesis, mas a verdade é que a actual crise política/governativa (ainda longe de estar sarada) só tem, na realidade e na prática, um perdedor: os portugueses. Mas do ponto de vista político o contexto pode ser outro. Primeiro, tal como aqui referi (“O Circo chegou ao Governo (...)
04.Jul.13

O Circo chegou ao Governo (actualizado)

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Publicado na edição de hoje, 4 de julho, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos O Circo chegou ao Governo Normalmente a expressão significaria, noutro (e real) contexto, algo de jubiloso e gratificante: o circo chegou à cidade (vila ou aldeia), e tal seria motivo de regozijo local. Mas neste caso, o "circo" tem obviamente um sentido depreciativo, embora real: a 'palhaçada' foi mesmo instaurada no Palácio de S. Bento (Governo). Se a demissão, anunciada na segunda-feira, do (...)
02.Jul.13

O Circo chegou ao Governo

mparaujo
Normalmente a expressão significaria, noutro (e real) contexto, algo de jubiloso e gratificante: o circo chegou à cidade (vila ou aldeia). E tal seria motivo de regozijo local. Mas neste caso, o "circo" tem obviamente um sentido depreciativo, embora real: a 'palhaçada' foi mesmo instaurada no Palácio de S. Bento (Governo). E se a demissão, anunciada ontem, do ex-ministro das (...)
12.Mai.13

Perder o Poder é lixado...

mparaujo
Vamos esquecer as euforias e ilusões do mundo do futebol e voltar à realidade, assentando os pés no chão. Neste dia 12 de maio, dia da Cidade de Aveiro, o país prepara-se para enfrentar mais uma semana com dois dados políticos relevantes. Tão relevantes quanto inqualificáveis. O primeiro, apesar de expectável face ao discurso do Primeiro-ministro há pouco mais de uma (...)
09.Mai.13

Trinta minutos de pieguice política

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Publicado na edição de hoje, 9 de maio, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos Trinta minutos de pieguice política Uma coligação não é, garantidamente, uma fusão. Esta é uma das expressões que Paulo Portas usou no seu discurso, que durou cerca de trinta minutos, proferido no passado domingo, sobre as medidas que Passos Coelho tinha anunciado 48 horas antes (sexta-feira). Não terá sido a expressão mais bombástica, mas não deixa de ter relevância. Obviamente, que uma (...)
18.Out.12

Sentido de Estado = Segurar “tacho”

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Mais uma vez, Paulo Portas marca a agenda política com um “não” caso político. Tal como em outras circunstâncias, por exemplo no caso da TSU, o tabu do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros tem tentado disfarçar o mal-estar (mais que evidente) na coligação e a insignificância a que o CDS foi votado dentro deste Governo. Com a desculpa do sentido de Estado e com o pretexto de evitar uma crise política, a verdade é que o CDS com este tipo de comportamento político, (...)