Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... É uma zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontram e conversam sobre tudo e nada.
Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... É uma zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontram e conversam sobre tudo e nada.
porque é que, pela primeira vez, uma sondagem não me espanta?
mparaujo
As sondagens são exercícios estatísticos e matemáticos que tentam espelhar os sentidos de voto ou as opções/opiniões de uma amostragem (de um determinado universo), trabalhados "laboratorialmente". Valem o que valem... umas vezes muito, outras vezes desvalorizadas. Normalmente, são relevadas em função de interesses. Se favoráveis são 99,99% correctas e fiáveis... se desfavoráveis são, na maioria dos casos e para além de desvalorizadas, consideradas exercícios de (...)
os primeiros apontamentos das Presidenciais de 24 de janeiro de 2021
mparaujo
Estamos a pouco menos de um mês (27 dias) das próximas eleições Presidenciais, agendadas para 24 de janeiro. Entregues as respectivas assinaturas e formalizados os processos de candidatura junto do Tribunal Constitucional, validados (a priori) 7 dos 8 candidatos (é surreal que alguém ache que entregar 11 das 7.500 assinaturas necessárias é um acto de democracia e liberdade... enfim), realizadas já algumas acções de campanha e entrevistas televisivas, aproxima-se o arranque (...)
Um CDS manifestamente perdido, sem rumo e a cair, tão fácil e ingenuamente, nas malhas da tragédia d
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(créditos da foto: Tiago Petinga / Lusa) Vamos aos factos. O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, condenou, hoje, aquilo que considerou o espectáculo mediático do arranque do plano de vacinação contra o SARS-CoV2. No comunicado oficial do partido, o líder centrista destacava, como fundamento da sua crítica, a prestação da ministra da Saúde, Marta Temido, e, pasme-se, a SMS enviada pela Protecção Civil aos portugueses. Mas não só... a ânsia política foi (...)
os riscos (demasiado elevados) do trumpismo da comunicação política
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(créditos da foto: mário cruz / lusa, in expresso) As palavras têm uma força considerável e, muitas vezes, imensurável, capazes de mobilizar causas e movimentos, tão fortes que geram revoluções e dinâmicas sociais. Ganham esta dimensão de forma ainda mais relevante quando as palavras são enquadradas nos princípios e na ética política, que devem (ou deveriam) estar permanentemente preservados na função e no exercício dessa mesma política. Ganham dimensão ou mesmo tempo (...)
da perseguição à vitimização. O Congresso do PCP em contexto pandémico.
mparaujo
O XXI Congresso do PCP arranca hoje debaixo de polémica, uma chuva de críticas e consideráveis "salva de palmas". Mas acima de tudo, o Congresso avança, com toda a confiança, contra toda e qualquer pandemia. Dois considerandos preliminares. 1. Não sendo pacífica a interpretação constitucional sobre restrições de direitos, liberdades e garantias em contexto de Emergência, a verdade é que a única interpretação que parece ter fundamento e sustentação é a que nos é (...)
não interessa se são linhas vermelhas, azuis, rosas, laranjas ou arco-íris. Mas são linhas, claramen
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Tal como em vários contextos da vida, também na política há (e deve haver sempre) "Linhas Limite", intransponíveis custe o que custar, mas que preservem a ética política, o adn e identidade ideológico e partidário. Durante a presente legislatura, foram várias as "ameaças" a esses limites, alguns sinais de que facilmente (por ambição desmedida e desproporcionada) a linha seria ultrapassada: "O perigo de se assobiar para o lado (...)
a América liberta-se, ganha novo fôlego e volta a respirar. E com ela... o mundo inteiro.
mparaujo
Declaração de Interesses: não tenho grande empatia (muito pouca, aliás) pelos Estados Unidos da América, quer do ponto de vista geopolítico, quer do ponto de vista social/sociedade. No entanto, como diz o ditado e face ao que o país representa no xadrez mundial... do mal o menos. Havia quem tivesse ainda muitas esperanças no volte-face eleitoral e mantivesse o indesejável Donald Trump mais quatro dolorosos e penosos anos na Sala Oval da casa Branca. Apesar de alguns ainda (...)
tal como comunicar muito não significa comunicar bem, também falar muito, depressa e alto significa
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Há, entre as várias teorias da comunicação, duas que espelham e explicam a surreal, deplorável e degradante conferência de imprensa da Ministra da Saúde, Marta Temido, hoje, por volta das 19h30: a teoria da Agenda-Setting, de McCombs e Shaw, ou a teoria da Tematização, de Luhmann. A razão é simples: o Governo precisava de criar ruído mediático com novas percepções que desviassem a atenção da "bofetada política" que o BE deu em relação ao Orçamento do Estado para (...)
ano após ano,ciclicamente na mesma altura do ano, regressa o recreio político em tempos de orçamento
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(imagem in motor24) Desde 2015, após a "apelidada" geringonça entrar em funções governativas, que assistimos ciclicamente ao drama político pré-aprovação do Orçamento do Estado, numa mais que dispensável demagogia balofa de sucessivos anúncios de crise política. Nada mais enganador. Ano após ano o mesmo teatro, os mesmos dramas, a mesma retórica. Acresce ainda o "alto patrocínio" da Presidência da República que costuma abrir as hostes do chorrilho de ameaças, (...)
o novo absolutismo do presidente sol norte-americano a raiar a sociopatia política
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(créditos da foto: Win McNamee/Getty Images/AFP, in SAPO) Donald Trump é sempre um tema que não me deixa qualquer ponta de orgulho ao reconhecer que determinada reflexão escrita bateu na "mouche". Exemplo mais recente é esta publicação de ontem, anterior ao anunciado regresso de Trump à Casa Branca, após estadia efémera num hospital com uma eventual e hipotética (...)
tudo por culpa da última decisão do Conselho Nacional do PSD
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Contam-se pelos dedos de uma mão as vezes que, em vésperas de alguns actos eleitorais, precisei, de facto, do chamado "dia de reflexão" para definir o meu sentido de voto. Isto pela necessidade de encontrar um sentido de voto válido em alternativa ao princípio, que sempre defendi e defendo, da abstenção não ser uma opção/solução (excepto motivos de força maior, obviamente). Apesar do voto em branco ser "um mal menor" é sempre o exercício do direito e dever cívico que a (...)
À mulher de César não basta ser... tem que parecer.
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Premissa... o exercício de um cargo público - agravado pela grau de responsabilidade pública que comporta - exige ao seu detentor um princípio acrescido de equidade, imparcialidade, responsabilidade e ética. António Costa, enquanto Primeiro-ministro, tem todo a legitimidade de exigir, para si, o cumprimento do exercício do direito de cidadania. É inquestionável... deve agir em função das suas opções e convicções pessoais. Assim como as suas preferências desportivas, as suas (...)
duas ou três coisas sobre embirrações comunistas...
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Podem juntar o Pontal e a Universidade de Verão do PSD, os "comícios nacionais" do PS ou do CDS e os acampamentos, mais ou menos anárquicos ou mais ou menos psicadélico do BE que a realidade é só uma: Não há Festa como esta (Avante). Só quem nunca quis ou nunca teve essa oportunidade de marcar presença, pelo menos uma vez, é que não consegue visualizar e compreender a dimensão da Festa do Avante. Se do ponto de vista político-partidário ela não difere muito dos outros (...)
«A Política sem risco é uma chatice e sem ética uma vergonha» - Francisco Sá Carneiro
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"Preâmbulo"... Uma declaração off the record pressupõe uma aceitação de não divulgação de informação. Algo que não será tão linear e tão absoluto. Primeiro porque, para quem tem décadas de experiência política, declarações off the record são, muitas vezes, usadas para pressionar e condicionar. Segundo porque, mesmo parecendo contraditório (e não é), face ao teor das declarações e à sua importância ou relevância política podem (e devem) ser tornadas públicas. (...)
o pior que a política pode ter são momentos de avestruz...
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(créditos das fotos: Tiago Sousa Dias) É conhecido a expressão popular "fazer como a avestruz e enterrar a cabeça na areia" (fingindo não ver nada, alheando-se das adversidades... mesmo que tal afirmação não corresponda à realidade da sua natureza animal). Mas é esta a analogia e a alegoria populares. Na política, esta realidade é o pior dos seus mundos, criando um sentimento público de incoerência, de falta de responsabilidade e de ausência de identidade ou personalidade (...)
conceito/ideia em destaque durante esta semana, no "Debaixo dos Arcos"
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(de 19 a 25 de julho) Já dizia Francisco Sá Carneiro no Congresso do PPD em 1978. Os portugueses têm sempre correspondido em alturas de crise. As elites, as chamadas elites políticas, é que quase sempre os traíram, e nós estamos a ver mais uma vez que o Povo Português foi defraudado da sua boa-fé. tão actual...
Há diversas modalidades de Estado. O Estados Social, o Corporativo e o estado a que chegámos (Salgue
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A propósito de uma pseudomanifestação, liderada pelo partido Chega que pretendeu afirmar que "Portugal não é Racista" e que teve lugar ontem (27 de junho), na Avenida da Liberdade e na Praça do Comércio, em Lisboa. Só me surge na memória um nome e uma imagem, mais que históricas, da nossa Liberdade: SALGUEIRO MAIA. (crédito da foto: Alfredo Cunha) Os números variam (nos registos e nas opiniões) entre uns 600 a 1.300 apoiantes na tal concentração de ontem. Há quem entenda (...)
Presidencialismos e eleições presidenciais. Futurologia política.
mparaujo
Não sei se mais mas pelo menos ao mesmo nível que a polémica da injecção secreta de capital no Novo Banco por Mário Centeno (o agente 007 ministerial do governo), a agenda política mediática de hoje ficou marcada pela declaração de António Costa no apoio claro à recandidatura de Marcelo Rebelo de Sousa ao segundo mandato presidencial. O facto teve lugar na visita conjunta, hoje, à Autoeuropa, um dos grandes motores da economia nacional, mas que terá deixado Presidência da (...)
Uma falha de comunicação ou Mário Centeno borrifou-se para António Costa?
mparaujo
De forma telegráfica... conta-se rápido: o Ministro das Finanças do XXI Governo Constitucional de Portugal, Mário Centeno, quer sair do Governo. Mais... Mário Centeno fez tudo para criar ou potenciar uma crise política governamental. Mas....... com o consentimento (e, porque não, apoio) do próprio Primeiro-ministro, António Costa, apesar de todos os disfarces e ilusionismos políticos. Por partes... Mário Centeno já tinha afirmado na Assembleia da República (há cerca de dois (...)