Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.
(crédito da foto: Evan Vucci/AP, in Euronews) Mais do que centrar o focusem Kamala Harris, o Partido Democrata deve olhar, primeiro, para si mesmo e se tudo foi feito para que o resultado eleitoral tivesse sido outro. Sou dos que subscrevem que Kamala foi a melhor escolha, a melhor candidata, realizou um enorme e excelente trabalho face ao tempo, às circunstâncias políticas e aos desafios. Agora, conhecido o desfecho é fácil julgar, mas muitos dos que soltam críticas, são os que, (...)
É difícil perceber e aceitar que, em 2024, ainda haja quem não consiga percecionar que não há ditaduras à direita e ditaduras à esquerda, que não há ditaduras democráticas, nem ditaduras comunistas. Há ditaduras, ponto. Há um sistema político, uma organização de um Estado que limita, condiciona e restringe os mais elementares direitos e liberdades, que oprime os mais frágeis ou que privilegia os mais fortes, as elites, sobre o povo. E mesmo sendo óbvio que, numa (...)
(crédito da foto: Angela Weiss / AFP, in DN) Nesta semana muito se disse sobre as eleições presidenciais americanas que irão escolher o próximo inquilino da Sala Oval, na Casa Branca. E muito ainda haverá por contar até novembro. O que é surpreendente é a reação naïf, um distanciamento ingénuo assumido e consciente, em relação ao que se passa nos Estados Unidos. A maioria dos portugueses acha que é assunto que só a eles diz respeito porque as eleições norte-americanas (...)
(fonte a imagem: Casa Branca, Estados Unidos) Desfeito o tabu, encarada a realidade e tomada a decisão, a campanha eleitoral para as presidenciais norte-americanas tem novo rumo e nova protagonista. Joe Biden tomou a decisão (acredito que difícil e relutantemente) de abandonar a corrida à Casa Branca e passar o testemunho à sua Vice-Presidente, Kamala Harris. Ainda por apurar os impactos no seio do Partido Democrata, quer da desistência de Biden, quer da indicação do nome de (...)
Em terras de Sua Majestade... nada de novo
antes pelo contrário, tende a piorar.
mparaujo
(crédito da foto: Neil Hall / EFE) O Partido Conservador britânico já escolheu: Liz Truss é a nova líder dos "tories" (Conservative and Unionist Party). Está encontrada a sucessão de Boris Johnson. Após a apresentação, à Rainha (que se encontra na Escócia), do Governo e do seu Programa, será o momento da nomeação no início da próxima semana. Mas está encontrada uma outra realidade: tudo muda para ficar na mesma (ou pior). A diferença (válida, obviamente) é que Liz (...)
com a esperança que o país volte a renascer destas (indesejáveis e dispensáveis) novas cinzas
mparaujo
(crédito da foto: EPA / Peter Klaunzer) 20 anos depois, duas décadas de esperança na reformulação e reestruturação da sociedade/país e na concretização da implementação dos mais elementares direitos humanos (nomeadamente, a liberdade e a valorização das mulheres) caem, de forma inexplicada, inesperada e demasiado rápida/fácil em apenas 4 ou 5 meses. À chegada (conquista) dos Talibã a Cabul, o sol afegão transformou-se num cinzento bem carregado... o dia transformou-se (...)
Parte da (ainda) actual Administração Norte-Americana e o presidente Trump conseguiram. Finalmente, conseguiram. Destruíram por completo aquela que era vista como a (ou uma das) democracia mais plena do mundo. A novidade é que não surpreenderam; e não surpreenderam, inclusive, um dos seus principais rostos, como o ex candidato (...)
via telegrama postal, à boa maneira "renascentista";
mparaujo
Querido Tio Sam Espero, em primeiro lugar, que te encontres bem e longe das tristes estatísticas COVID-19 que têm marcado muito dos teus compatriotas. Amanhã é dia de ir às urnas, nos diversos Estados (50 estrelas + 1). Tenho um apelo importante a fazer-te: "Please... make America free again". Vote Biden.
A história da Humanidade, ao longo dos séculos (AC e DC), sempre teve períodos, mais ou menos longos, de conflitualidade entre os homens e os povos/nações. Foi, também, nesses contextos que as civilizações delinearam os seus futuros. No período contemporâneo, na primeira metade do século XX, as duas Grandes Guerras (1914-1918 e 1939-1945) foram o reflexo visível dessa conflitualidade. No entanto, o Mundo soube sempre acolher períodos alargados de paz (ou alguma paz) e de (...)
ou como ainda acrescenta a sabedoria popular: "quem tem cu tem medo". A verdade é que desde o início deste processo mais complexo e polémico que envolve a Catalunha não me tem sido fácil tomar uma posição consistente e coerente, mais do que clara até. Mesmo que não me oponha à vontade popular da legitimidade da autodeterminação dos povos e das comunidades. Há um determinismo histórico e secular na vontade independentista catalã que não é linear compreender. Há um (...)
publicado na edição de hoje, 8 de janeiro, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos Luzidio 2017… Está cumprida a primeira semana do novo ano e estes primeiros oito dias comportaram em si alguns factos e factores que são o espelho do que se poderá esperar deste novo 2017. E em tão poucos dias já muito aconteceu. A nível externo, este novo ano vai estar carregado de momentos significativamente decisivos e com fortes impactos na geopolítica europeia e internacional. Será o ponto (...)