Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.
À boa maneira da década de 60 e 70, com as "peregrinações" a Tui ou a Badajoz (e outras localidades raianas), também o Ministro da Defesa Nacional, conhecido igualmente como líder partidário, Nuno Melo, recordou velhos tempos em que a necessidade levava os portugueses a passar a fronteira (entre revistas aos carros, malas e sacos, e verificação de passaportes e autorizações) e, entre alguns laivos de "riqueza" lá se trocavam escudos por pesetas e se fazia um brilharete na (...)
(infografia: jornal ECO) A propósito do primeiro dia de trabalhos no Parlamento para a discussão do Programa do Governo, Manuela Ferreira Leite, na CNN Portugal, trazia de volta o chavão e o mito populista e eleitoralista do empobrecimento de Portugal. Nunca se colocou em causa o facto do país ainda ter um longo e penoso caminho a percorrer para igualar a média europeia e ganhar dimensão financeira, económica e social que permite colocar Portugal no pelotão da frente da União Europeia. (...)
A agenda mediática e o espaço público nacional ferveram logo no primeiro dia da governação do XXIV Governo Constitucional da República Portuguesa. Em causa os discursos da Tomada de Posse? Em causa o programa e a estratégia governativa? Em causa medidas e políticas de gestão do país? Não… nada disso. A primeira prioridade da liderança de Luís Montenegro para o país: alterar o logótipo. Para gáudio do séquito e, principalmente, da extrema-direita, que viu, assim, (...)
Isto não é sobre futebol... é muito mais que isso: é mestria, genialidade, simplicidade com grandeza, ímpeto... é magia. E é igualmente o reconhecimento merecido e que nos transporta para o nosso imaginário da adolescência e juventude. E não é sobre futebol... se fosse, nem me dava ao trabalho (como deixou de dar há muito), não merecia o esforço de dissertar sobre algo que deixou de ser desporto, um jogo, para ser um mero negócio, um submundo e um universo de ilicitudes impunes. (...)
Não fazem nada, só querem é viver à custa do Estado e dos nosso impostos, são ladrões, gatunos e vadios... imagine-se que alguns nem tomam banho e passam a vida a pedir na rua ou nos hipermercados. Sugam-nos os impostos, usam os "nossos" serviços públicos (como a saúde, quando há... ou a segurança social) e até nos 'estorvam' nas filas das caixas de pagamento. Era isto, não era André Ventura/Chega (...)
(crédito da imagem: Hélder Oliveira, no jornal Expresso) Não importa tecer, nesta fase, qualquer comentário qualitativo ao Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), até porque ele ainda não é, de todo, conhecido, e, se passar na primeira aprovação na Assembleia da República, na generalidade, ainda terá que baixar à especialidade, o que significa que muita água ainda irá passar por debaixo da ponte. Importa, isso sim, uma reflexão (mesmo que sucinta) sobre a putativa e tão (...)
Não é preciso recuarmos uma eternidade para nos lembrarmos (a título de exemplo porque exemplos haverá muitos) dos Torneios de Futebol de Salão que eram organizados pelo S.C. Beira Mar, no velhinho e demolido Pavilhão do Alboi. Quem não se recorda de equipas e rivalidades, algumas vezes levadas a alguns excessos e extremos, entre equipas como as do café Tako, Extrusal, Casa Martelo, café Convívio, e tantas outras? Quem, ao fim de pouco mais de duas ou três décadas, imaginaria (...)
Muitos dos eurocépticos e da esquerda europeia colaram sempre a Alemanha ao trono europeu, seja do ponto de vista político, seja do ponto de vista económico. A Alemanha é a Europa... a União Europeia (comissão, parlamento, eurogrupo, bce) é a Alemanha. Até esta semana... Quem é que passou então a mandar na Europa? Tal e qual... PORTUGAL. Mesmo que seja na Liga Europa de Futebol. Também conta... estamos à frente da Inglaterra (3), Espanha (3), Alemanha (3), Itália (2) e a (...)
Este texto não é sobre futebol... é sobre "bola". No que se tornou o meio futebolístico, dentro e fora das quatro linhas, nos últimos anos, mais propriamente no decorrer da presente época que se aproxima do seu final, perspectivava, mais dia, menos dia, mais acontecimento, menos acontecimento, a ocorrência de situações como a que se vive no dia de hoje. Por mais que muitos (infelizmente, muitos mesmo) bradem aos céus que isto não é normal (qualquer tipo de violência não é (...)
A vida teve a amabilidade e o bom-senso de cruzar as nossas vidas e as nossas famílias. Mal imaginava o que o futuro nos reservava. Apesar de alguma escassez nos contactos pessoais, recordo bem imagens e a memória visual da casa de Amarante, da figura pública, do envolvimento claro e directo no 25 de abril de 74, no 25 de novembro de 75, no Conselho de Revolução, de algumas histórias e de muitas conversas (umas mais abertas outras mais em "surdina"). E acima de tudo, recordo, (...)
Rasgaram-se vestes, proliferaram as críticas, multiplicaram os ódios e o humor, devido à afirmação do actual presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, direccionadas aos chamados países do Sul da Europa a propósito de défices e de contas públicas. Na altura, com mais ou menos vírgula, com melhor ou pior tradução à letra, Jeroen Dijsselbloem afirmou que no Sul da Europa de gastava o dinheiro em "mulheres e copos" e depois "se pedia ajuda" financeira. Exaltaram-se (...)
publicado na edição de hoje, 28 de dezembro, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos Sem deixar saudades… Há que respeitar as tradições… e a tradição impõe que em cada final de ano, em cada fim de ciclo, se faça um balanço. Até porque a vida é (ou deve ser) feita de balanços porque eles ajudam viver o presente e a projectar o futuro. Este é, clara e objectivamente, pessoal, embora transmissível. O ano de 2016 não deixa saudades, apesar de um ou outro aspecto positivo. (...)
publicado na edição de hoje, 12 de julho, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos Nação Valente… É inevitável. Não está em causa se gostamos ou não de futebol, há até quem ligue à modalidade só de dois em dois anos (para não dizer de quatro em quatro) e tenha outras referências desportivas como o basquetebol, o hóquei em patins, o (...)
Duas notas muito breves sobre este último fim-de-semana do Euro2016 e que fechou os apuramentos para as meias-finais da competição, onde vão estar Portugal, País de Gales, Alemanha e França.
1. O recente programa desportivo da TVI24, iniciado no princípio de junho deste ano, "Futebol Mais" (aos domingos) tem, a par com o "Mais Futebol" igualmente no mesmo canal (às sextas-feiras), a capacidade de prender os telespectadores mesmo aqueles que, como eu, só muito esporadicamente (...)
Já há muito tempo que não falava de futebol, mais pelo desencanto da realidade e da forma como é vivido em Portugal do que propriamente por ter deixado ou não de gostar de futebol. Por (de)formação técnica (treinador de basquetebol) tenho como princípio que uma modalidade desportiva sendo colectiva vale essencialmente pelo seu todo, (...)
publicado na edição de hoje, 6 de janeiro, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos Sem deixar saudades (II) Os portugueses entraram no novo ano com uma significativa dose de sentimentos díspares: por um lado agarrados à esperança de melhores dias e melhores condições de vida, expectativas quanto à concretização de políticas anunciadas (...)
A discussão alargou-se nas redes sociais, nomeadamente no twitter, mas também no facebook. Com a controvérsia a ganhar adeptos, posições e comentários, rapidamente chegou à comunicação social. Refiro-me à discussão que o Secretário de Estado para os Assuntos Europeus, Bruno Maçães, trocou com um ex-assessor económico de (...)
(in PORDATA) A carga fiscal em Portugal está em máximos históricos. Depois de 2013, quando o IRS foi aumentado de forma substancial, a percentagem do PIB absorvida pela receita fiscal (impostos + contribuições sociais) ultrapassou pela primeira vez os 36%. (para ler e saber mais) (...)
publicado na edição de hoje, 1 de março, do Diário de Aveiro.
Debaixo dos Arcos “Xiè Xiè” (Obrigado)
Esta deve ter sido a expressão chinesa (obrigado) mais usado pelo líder socialista, António Costa, nas comemorações do novo ano chinês (ano da cabra) que celebrou junto da comunidade chinesa, no norte do país. Mas um simples obrigado transformar-se-ia numa enorme dor de cabeça para António Costa, para alguns socialistas, a que se juntou o gáudio da coligação que (...)
publicado na edição de hoje, 28 de dezembro, do Diário de Aveiro.
Debaixo dos Arcos Rebobinar Portugal 2014
Chegados ao final de mais um ano é inevitável recordar alguns dos momentos mais marcantes de 2014. Não nos podemos queixar da “riqueza” factual e de acontecimentos durante este ano que agora termina.
A Política em 2014. As eleições europeias marcaram uma aproximação entre as duas grandes forças políticas europeias: o Partido Popular Europeu e o Partido Socialista (...)