Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.
Este é um termo a que já nos habituámos no dia-a-dia informativo, político e social e não me espanta nada que seja uma das palavras para a Porto Editora colocar em lista para "palavra do ano", mesmo que "afectos presidenciais" seja uma inquestionável candidata à vitória. E Portugal não escapou a este fenómeno das fakenews. Ontem, a imprensa noticiava o internamento do Ministro da Educação por tempo indeterminado face ao diagnóstico (significativo, diga-se) de síndrome (...)
ou, se preferirmos, o que "hoje é verdade, amanhã será mentira". Em qualquer dos casos um questionável falta de memória, ou uma apurada memória selectiva, e uma considerável incoerência política. Passos Coelho, ainda nos primeiros meses do seu mandato legislativo (dezembro de 2011), aconselhou os portugueses desempregados com habilitações, (...)
Passos Coelho, ao fim de cerca de três ou quatro anos, vem, claramente com a pressão da pré-campanha eleitoral, querer atirar areia para os olhos dos portugueses com a questão da emigração. Em política, quando não se sabe ou não se tem nada para dizer mais vale ficar calado. O Primeiro-ministro vem agora afirmar que nunca (...)
Foi, durante os mandatos de José Sócrates, uma das principais bandeiras governativas neste país: o avanço das tecnologias, da informação, a infoinclusão, os simplex's, etc. Ao fim destes anos, em pleno século XXI, e como não bastasse a crise económico-financeira que nos tem arrastado para o fundo, eis que Portugal se encontra literalmente (...)
Ainda no domingo, ao fazer o resumo da semana no "Olhar a Semana" (ponto 2), na outra "casa" (Olhar Direito), destaquei o estado a que chegou o estado da educação nestes dois meses de arranque do ano lectivo 2014-2015.
Na semana passada, o Secretário de Estado da Administração Escolar, (...)
publicado na edição de hoje, 28 de setembro, do Diário de Aveiro.
Debaixo dos Arcos
Um Governo desculpável
Recentemente assistimos a algo insólito neste Governo. Após um conjunto de situações/medidas polémicas, após uma sucessão de críticas e contestações, (e só) após a confrontação com os factos e as realidades, quer o ministro da Educação, quer a ministra da Justiça, vieram a público proferir um pedido de desculpas pelos erros cometidos. Não propriamente o (...)
A propósito do artigo publicado ontem, no Diário de Aveiro (“O país das incongruências”), não se pense que as incoerências verbais apenas se confinam ao contexto político-partidário. Nem por sombras. A sociedade, nomeadamente naqueles que têm responsabilidades públicas relevantes e reconhecidas, não é isenta, nem vazia, de incongruências discursivas. Ainda (...)
Publicado na edição de hoje, 19 de junho, do Diário de Aveiro.
Debaixo dos Arcos
Viva a Greve. Abaixo a Greve.
O direito à greve está constitucionalmente contemplado, para além da regulamentação em leis ordinárias, no artigo 57º da Constituição da República Portuguesa, nomeadamente no seu nº1 e nº2 onde se afirma que “é garantido o direito à greve” e que “compete aos trabalhadores definir o âmbito de interesses a defender através da greve, não podendo a lei (...)
(créditos da foto: Nuno Fox - jornal Expresso) No sábado passado, dia 26, a CGTP aliou-se à FENPROF na manifestação que concentrou cerca de 30 mil professores em Lisboa. A CGTP contou com a presença do seu secretário-geral, Arménio Carlos. Quem já passou por manifestações e/ou pelo sindicalismo, mesmo o local, sabe que o fervor do momento, a necessidade de criar (...)
Depois do esforço de juntar (ou ajuntar, se quisermos) 120 mil professores (com alguns "apêndices" à mistura), após toda a pressão exercida no Ministério da Educação, por mais adeptos que sejamos da liberdade de expressão, há factos que estão carregados de falta de argumentos: e em poucos minutos, perde-se a razão e vai tudo por água abaixo (ou quase) (...)