Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.
(origem da foto: vídeo do encerramento do 42.º congresso do PSD, in RTP) Face à realidade polvorosa, importa mais a serenidade pública do que atiçar a conflitualidade (como alguns - os do costume - que deveriam ter responsabilidades públicas acrescidas e não se contêm na boçalidade e no populismo). Mas também sobre cidadania, poder, direitos e liberdades, regressemos ao encerramento do Congresso do PSD, que decorreu em Braga, há cerca de uma semana. O anúncio de Pedro Nuno (...)
O aproximar de alguns atos eleitorais, como por exemplo as presidenciais ou as autárquicas, são, por norma, reveladores da ingenuidade e da fragilidade da democracia. Nalguns casos, ainda, espelham o que mais de sinistro tem a política: os jogos de bastidores e das influências. Deixemos, ao caso, a questão das presidenciais, já aqui aflorado pela rama, e foquemo-nos nas (...)
Hugo Soares é, desde há vários anos, o espelho do pior que os partidos têm no que respeita a incompetência e desonestidade políticas. Isto sem esquecer a ausência de ética democrática e, também, política, tantas vezes manifestada no seio do próprio PSD, no qual ele sobrevive à custa do “carneirismo” e da devoção a algumas lideranças, como as de Passos Coelho ou Luís Montenegro (basta lembrar os episódios com Rui Rio, após 2015). Só superado por Paulo Rangel, um dos (...)
Da honestidade… Há algumas coisas e contextos que facilitam as críticas ou as apreciações negativas ao Serviço Nacional de Saúde ou, até, à saúde em Portugal, de forma geral. Mas há outras que ultrapassam qualquer questão governativa, política, ideológica, estrutural, etc., etc. Não sei, nem tenho qualquer informação concreta que me permita emitir qualquer tipo de “julgamento” ou avaliação, ou, ainda, atribuir qualquer responsabilidade direta. Mas sejamos, no (...)
Apesar de alguma esperança numa alteração do ciclo governativo e político no Arquipélago da Madeira, a verdade é que os resultados eleitorais as Eleições Regionais deste domingo não são, na sua globalidade, surpreendentes. A surpresa mais relevante é, face à aritmética política, a possibilidade de voltar a haver eleições com o chumbo do Pograma do Governo, que será apresentado na Assembleia Legislativa Regional e que tem carácter vinculativo para que o Governo assuma a (...)
Se é um facto que o Presidente da República empossou o XXIV Governo Constitucional no dia 2 de abril e os Secretários de Estado no dia 5 do mesmo mês, a verdade é que podemos tomar como baliza o arranque das funções governativas no dia 12 de abril, data em que terminou, na Assembleia da República, a discussão, apreciação e “aprovação” do Program (...)
Quando ficámos a conhecer a constituição do Governo, nos ministérios e secretarias de Estado, a primeira reação foi de alguma incerteza e bastantes dúvidas quanto ao seu desempenho. Não se esperaria é que acontecesse tudo tão rapidamente. Não alinho no princípio e no pressuposto de que são apenas as políticas que contam e não os rostos de quem governa. O desempenho depende dos dois fatores conjugados: políticas/medidas e políticos/executores. Ao fim de quase 30 dias de (...)
(créditos das fotos: Paulo Spranger e Reinaldo Rodigues / Global Imagens. Fonte: DN) A direita, nomeadamente as hostes do PSD (e, nomeadamente os hustlers ou os bots das redes sociais) de forma hipócrita e desonestas, tem tentado disfarçar o incómodo interno que gerou a escolha do PSD do seu cabeça de lista às eleições Europeias. Mas disfarçam mal. A DESONESTIDADE POLÍTICA As críticas e a demagogia balofa recaíram sobre as opções do PS para os três primeiros lugares da (...)
Pedro Passos Coelho, em nova aparição (para quem queria passar despercebido é demasiado espaço mediático usado) voltou a gerar polémica e frisson no espaço público político. Há dois dias, 15 de abril, o ex-Primeiro Ministro (um dos piores da história política destes 50 anos de democracia) esteve, na Rádio Observador, no programa “Eu estive lá” à conversa com Maria João Avillez (que tem uns critérios editoriais muito peculiares, para ser soft). A determinada altura há (...)
(cartoon / imagem de Silvestre Gago) Sobre o livro “Identidade e Família”, nomeadamente as intervenções públicas de responsáveis pelo Movimento Ação Ética (autor da publicação) durante e após o lançamento, reservo o texto a publicar na edição de amanhã do Diário de Aveiro. Principalmente nas considerações que são feitas em relação à “família natural” e ao papel da mulher. Ou, se quisermos, ao abominável ataque à família e ao papel e dignidade da mulher. A (...)
(infografia: jornal ECO) A propósito do primeiro dia de trabalhos no Parlamento para a discussão do Programa do Governo, Manuela Ferreira Leite, na CNN Portugal, trazia de volta o chavão e o mito populista e eleitoralista do empobrecimento de Portugal. Nunca se colocou em causa o facto do país ainda ter um longo e penoso caminho a percorrer para igualar a média europeia e ganhar dimensão financeira, económica e social que permite colocar Portugal no pelotão da frente da União Europeia. (...)
Arrancou com o pé esquerdo e da forma mais caricata a Legislativas 2024-2028. Quanto ao surrealismo político que marcou o arranque do mandato Parlamentar, o que deveria ser um momento com dignidade e elevação, foi transformado num circo, pelos suspeitos do costume, onde não faltou um inqualificável desrespeito pela Casa da Democracia, pelos portugueses e pelos eleitores, ao ponto de haver Deputados, a quem os eleitores (independentemente das opções ideológicas, partidárias ou do (...)
Este cartoon do Henrique Monteiro, mais um excelente, não poderia ter sido publicado em melhor momento porque retrata, na perfeição, o que se passou na Assembleia da República, no primeiro dia da legislatura. Por duas razões fundamentais. A primeira prende-se com a total falta de ética, credibilidade, honestidade política, a completa falta de confiança que merece a extrema-direita. E não foi por falta de aviso. Não se percebe como é que o PSD permite que o líder da bancada (...)
(Publicado na edição de hoje, 4 de março, do Diário de Aveiro, página 18 ) Entramos na derradeira semana da campanha eleitoral, rumo às eleições legislativas de 10 de março. Independentemente dos partidos anunciarem os seu programas e compromissos eleitorais, de os disponibilizarem, para consulta pública, nas suas plataformas digitais, a verdade é que são muito poucos os portugueses que os leem. Por outro lado, as afirmações proferidas no rolar da campanha, pelos mais (...)
O que temos assistido nesta última semana é que o aparecimento de determinadas figuras públicas e políticas no palco mediático tem gerado, na opinião pública, um conjunto de circunstâncias e realidades que trazem para o espaço público o avivar da memória de uma má experiência coletiva para os portugueses. O que tem, ainda, provocado um conjunto de “zig-zagues” discursivos e permanentes alterações de retórica que o cavam desconfiança, indiferença e repulsa, para além (...)
(fonte da foto: bom dia luxemburgo) Antes de mais, importa relembrar, porque a história nunca deve ser travada, que Durão Barroso, em junho de 2004, abandonou a sua responsabilidade política traindo os portugueses, nomeadamente os que em 2002 o elegeram Primeiro-ministro, para correr até à cadeira do poder da Comissão Europeia (que nada ou muito pouco beneficiou Portugal). Antes de mais, importa relembrar, porque a história nunca deve ser travada, que Durão Barroso, enquanto (...)
(crédito da imagem: Nelson Garrido, in jornal Público) A alterações climáticas e a crise energética são questões verdadeiramente preocupantes e importantes nos tempos de hoje. Já o eram a alguns anos e com a evolução do contexto a realidade tornou-se um problema premente. De tal forma que há um conjunto de instituições, como a ONU, a União Europeia, o Papa Francisco que têm como bandeira e medidas estratégicas o combate às alterações climáticas e a descarbonização (...)
(desconhece-se a fonte/origem da imagem... corre "viral" nas redes sociais) É certo que faltam mais de duas semanas para a decisão final e essa caberá sempre, e em última instância, à vontade livre, democrática e expressa de cada cidadão. Também é certo que a fórmula e a estrutura do ciclo de debates que foram promovidos na televisão deixam algumas reservas, assim como deixam algumas reservas métodos avaliativos, como, por exemplo, o surrealismo do "pulsómetro", essa bitola (...)
Publicado na edição de hoje, 12 de fevereiro, do Diário de Aveiro (pág. 6) Sim… falamos de tempo da democracia e falamos de tempo político. Um anticiclone subtropical, no qual se insere o Anticiclone dos Açores, é caracterizado por uma massa de ar quente e sem humidade, e, por isso, relacionado com um céu limpo e sem nuvens. No caso da atual conjuntura política açoriana ele contraria, em tudo, qualquer princípio da meteorologia: muita nebulosidade e correlações partidárias (...)
Publicado na edição de hoje, 5 de fevereiro, do Diário de Aveiro (página 9) A questão da judicialização da política ou, até mesmo, da justiça politizada, já aqui foi partilhada, no dia 11 de dezembro último, com a certeza da temática não se ter esgotado aí. No entanto, subtraindo a realidade judicial, a verdade é que a crise na Região Autónoma (...)