Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.
(captura técnica, in jornal Expresso) São diversificados e inúmeros os contextos em que se defende e proclama o que deveria ser, em si mesmo, óbvio e natural: a vida e a dignidade humana. A realidade demonstra que a assunção da “nossa verdade” e dos “nossos valores” como únicos omite o inquestionável e irrefutável: o respeito pelo outro como igual, desde que nasce até que morre. Ciclo que, excluindo o próprio, ninguém tem o direito de quebrar. Nada justifica ou (...)
(crédito da foto: Francisco Romão Pereira / Observador) Face à realidade polvorosa que se vive nos últimos dias, importa mais a serenidade pública do que atiçar a conflitualidade (como alguns - os do costume - que deveriam ter responsabilidades públicas acrescidas e não se contêm na boçalidade e no populismo). Posto isto, é inaceitável a tentativa (mais uma vez) de instrumentalização partidária das forças de segurança a que o país assistiu, ontem, por parte da extrema-direita. Deseng (...)
(fonte da foto: portal SAPO) Vamos deixar de parte, para outras discussões, o facto da legitimidade da defesa de direitos não precisar de comparações de realidades profissionais distintas e diferenciadas. Vamos deixar de parte, para outras discussões, o facto de a interrupção involuntária de um ciclo governativo levou à queda de um conjunto de projetos e estratégias governativas que implicariam negociações com setores profissionais. Vamos deixar de parte, para outras (...)
(crédito da foto: Leonardo Negrão / Global Imagens) Um Estado de Direito assenta os seus pilares na Justiça, respostas Sociais, Defesa e Segurança sólidos e consistentes, capazes de cimentar os valores da democracia. Num outro contexto, num país em que o valor baixo do salário mínimo e médio, longe da média europeia (apesar do considerável aumento que sofreram nos últimos 8 anos), qualquer classe profissional tem toda a legitimidade de promover (re)ações que levem à (...)
que a memória não se apague... (governação de Cavaco Silva)
mparaujo
(imagem: período de governação de Cavaco Silva / PSD - manifestação da PSP denominada "Secos e Molhados") O direito à greve é um direito, não sendo absoluto, respeitável e legítimo, desde que, obviamente, coerente e realista. Mas é um direito natural, estruturado no direito a liberdade de expressão e sustentado na legitimidade da reivindicação de melhor qualidade de vida, melhor qualidade laboral e do justo rendimento. Nada disso se pretendeu colocar em causa na greve dos (...)
Premissa: não há direitos absolutos (exceto o direito à vida e, mesmo esse, tem algumas reticências). O que significa dizer que liberdades também não (ou muito menos). No entanto, a liberdade de informação (mais do que a própria liberdade de expressão) ganha um peso relevante nas diferentes dinâmicas da sociedade, e, por maioria de razões, num Estado Democrático e de Direito, sendo, por isso, de extrema importância a sua defesa e valorização. Mesmo que em pleno confronto (...)
seguido de enorme Exclamação e surpresa. O surrealismo tuga
mparaujo
Vamos aos factos. Évora, 28 de dezembro deste final de 2020. A PSP bloqueou, no Hospital de Évora, a saída da viatura que fazia a distribuição das vacinas da covid-19 na região sul do país (Hospital de Évora, Baixo Alentejo e Algarve). Notícia em primeira mão na TVI24. Em causa está um conflito de interesses (...)
(*) Por norma, as forças de segurança criam um sentimento de "amor-ódio" na sociedade pela hibridez dos contextos com que as pessoas se relacionam ou convivem com essas forças. Mas há um pressuposto inquestionável: as forças de segurança são peça fundamental no equilíbrio social de um Estado de Direito. Independentemente, tal como em inúmeras profissões, de serem cometidos erros, seja pelas estruturas, seja pelos profissionais. Isso faz parte da vida. Neste âmbito, cabe a (...)
(declaração de interesses) Apesar de alguns amargos de boca com a PSP, a par de muitos bons momentos, nada tenho contra a instituição, antes pelo contrário, assim como tenho pessoas por quem guardo estima, amizade e consideração, que são agentes da PSP. Ponto prévio. Tendo sido um dos muitos que criticou os acontecimentos recentes que ocorreram em Guimarães após o final do jogo de futebol entre o Vitória e o Benfica, não tomei a parte pelo todo e, muito menos, confundi a (...)