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Debaixo dos Arcos

Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.

29.Abr.24

Falta cumprir Abril? Não. Abril cumpriu-se.

mparaujo
Publicado na edição de hoje, 29 de abril, do Diário de Aveiro (página 10 ) Por variadas vezes, nomeadamente no contexto da celebração destes 50 anos do 25 de Abril de 74, ouvimos, repetidamente: “cumprir Abril” ou “falta cumprir Abril”. Noutro sentido, é comum ouvirmos o apelo “Abril Sempre!”. Prefiro, e hoje mais que nunca: Abril SEMPRE!”. Abril cumpriu-se há 50 anos. Cumpriu-se no falhanço da “Revolta das Caldas” a 16 de março de 1974, cumpriu-se na coragem (...)
25.Abr.20

Não há liberdade... sem respeito pela memória/história

mparaujo
Já lá vão 46 anos desde a madrugada de 25 de abril de 1974... aproximamo-nos da meia década, o que, socialmente, leva a que a memória colectiva vá perdendo a sua referência histórica e social. Soube, pela história familiar, as marcas que a guerra colonial deixou. Soube, por vivência, que naquela quinta-feira do dia 25 de abril de 1974 não iria sair de casa para ir às aulas (até porque lá em casa já se sabia que "algo" iria acontecer entre 24 e 25 de abril). Sei, por muito (...)
19.Nov.19

Referências são Referências...

mparaujo
É um facto inquestionável que a cultura tem "ideologias" (assim... no plural). Apesar de niguém poder (ou dever) ser dono e proprietário da Cultura, a verdade é que a dinâmica cultural, nomeadamente a individual, é património da ideologia e concepção social do seu criador (músico, escritor, artistas plástico, actor, encenador, programador, whatever). Não há isenção concepcional na Cultura. Ela é o espelho e reflexo da individualidade. Mas neste contexto, goste-se ou não, (...)
25.Nov.18

Há 43 anos a Democracia venceu

mparaujo
19 meses depois do 25 de abril de 74 o processo democrático vencia e selava a Revolução. 43 anos depois, o 25 de novembro "ainda" não é feriado porque há quem, teimosa e ideologicamente, queira travar a história. 25 de Novembro de 1975... SEMPRE.
25.Abr.18

Os pequenos grandes papéis de Abril de 74

mparaujo
A vida teve a amabilidade e o bom-senso de cruzar as nossas vidas e as nossas famílias. Mal imaginava o que o futuro nos reservava. Apesar de alguma escassez nos contactos pessoais, recordo bem imagens e a memória visual da casa de Amarante, da figura pública, do envolvimento claro e directo no 25 de abril de 74, no 25 de novembro de 75, no Conselho de Revolução, de algumas histórias e de muitas conversas (umas mais abertas outras mais em "surdina"). E acima de tudo, recordo, (...)
27.Abr.16

42 anos “depois do adeus”…

mparaujo
publicado na edição de hoje, 27 de abril, do Diário de Aveiro Debaixo dos Arcos 42 anos “depois do adeus”… Comemoramos, com especial incidência para a passada segunda-feira, o 42º aniversário do 25 de Abril de 74. Curioso é o facto de 42 anos depois de uma inquestionável libertação de Portugal de uma regime autoritário e ditatorial com 41 anos (...)
27.Abr.14

40 anos “depois do adeus”

mparaujo
publicado na edição de hoje, 27 de abril, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos 40 anos “depois do adeus” Por voltas das 23 horas da noite de 24 de abril de 1974 entoava, através da rádio Emissores Associados de Lisboa, uma das músicas vencedora de um festival da canção: E depois do Adeus, de Paulo de Carvalho. Poucos minutos depois da meia-noite, a Rádio Renascença transmitia uma das músicas proibidas pela censura: Grândola Vila Morena, do aveirense Zeca Afonso. Estava (...)