Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.
Não havendo a travessia da Ria para São Jacinto para anunciar (bem ou mal, ao menos seria uma ideia, um projeto, um plano… já que nada mais há) esperava poder ser mais concreto e pragmático na resposta à questão que Alberto Souto levantou a propósito da vinda de dois Secretários de Estado (e aqui não vale a pena rasgarem vestes porque foi nessas duas condições que foram anunciados à comunicação social), Emídio Sousa (Secretário de Estado do Ambiente) e Silvério (...)
(fonte da foto: Notícias de Aveiro) A RIA (rádio universitária de Aveiro)divulgou, hoje, uma notícia que dá conta de uma resolução do Conselho de Ministros (do ainda Governo da nação) que, entre o regresso ideológico (e criticável) à mercantilização da saúde e das respostas que deviam caber, responsavelmente, ao estado nos cuidados médicos, com a aprovação de celebração de contratos de Parcerias (...)
Premissa. Linearmente… a anemia é uma doença caracterizada pela diminuição do número de glóbulos vermelhos e, consequentemente a diminuição de oxigenação, provocando sintomas como, por exemplo, fraqueza e cansaço (fonte: SNS24). Só do ponto de vista meramente académico ou utópico é que se pode esperar que qualquer governo consiga, politicamente, solucionar ou resolver uma exigência social. Isso não existe, na prática. O que existe é a capacidade de gerar medidas, (...)
Hugo Soares é, desde há vários anos, o espelho do pior que os partidos têm no que respeita a incompetência e desonestidade políticas. Isto sem esquecer a ausência de ética democrática e, também, política, tantas vezes manifestada no seio do próprio PSD, no qual ele sobrevive à custa do “carneirismo” e da devoção a algumas lideranças, como as de Passos Coelho ou Luís Montenegro (basta lembrar os episódios com Rui Rio, após 2015). Só superado por Paulo Rangel, um dos (...)
A um governo a democracia exige responsabilidade, ética e honestidade política. O seu contrário, para além do perigo político que é a aproximação ao populismo fácil e leviano que alimenta os extremismos e radicalismos, significa enganar os cidadãos e ludibriar a realidade. É, por isso, inaceitável esta manifesta arrogância pífia permanente, por parte do Governo da AD. E para se ser respeitado, há que se dar, em primeiro lugar, ao respeito. Muito menos é aceitável a (...)
Da honestidade… Há algumas coisas e contextos que facilitam as críticas ou as apreciações negativas ao Serviço Nacional de Saúde ou, até, à saúde em Portugal, de forma geral. Mas há outras que ultrapassam qualquer questão governativa, política, ideológica, estrutural, etc., etc. Não sei, nem tenho qualquer informação concreta que me permita emitir qualquer tipo de “julgamento” ou avaliação, ou, ainda, atribuir qualquer responsabilidade direta. Mas sejamos, no (...)
(fonte da foto: portal SNS) Não foi a oposição ou a sociedade que impuseram o que quer que fosse ao Governo na área da saúde. Até mesmo o setor e os seus profissionais limitam-se à contestação da realidade e à reivindicação do que foi prometido. E aqui é que reside o problema. Para conquistar o eleitorado, a AD prometeu tudo e mais alguma coisa, de forma irrealista e irresponsável. A afirmação e o compromisso são do Governo: apresentar, em 60 dias, um plano para a saúde (...)
Na década de 60 o homem foi ao espaço e à lua. Inventou a internet e a velocidade da comunicação/informação. Criou redes cada vez mais inteligentes e um mundo/espaço virtual. Descobriu, em apenas um ano, uma vacina contra um vírus pandémico desconhecido. Criou carros elétricos e que se podem mover sem condutor. Mas para um médico rastear o intestino e o estômago ainda é preciso meter, por baixo (colonos) e por cima (endos), dois tubos dentro de uma indefesa pessoa, fazê-la (...)
(crédito da foto: Helena Morais) É indiscutível a pressão que existe no Serviço Nacional de Saúde (que, teimosamente, continua distante de um desejado Sistema Nacional de Saúde). A insatisfação, apesar da confiança, no serviço do SNS, por parte dos utentes. O descontentamento dos seus profissionais quanto às condições, regras e exigências profissionais. O reconhecido esforço do Governo e, recentemente da Comissão Executiva do SNS (apesar de achar redundante a sua (...)
(crédito da foto: João Relvas, in SIC Notícias) António Costa, sem que a maioria de nós desse conta, fez mais uma "renovação governamental cirúrgica". Após a demissão de Marta Temido e a tomada de posse de Manuel Pizarro há dois meses, o Ministério da saúde ganha mais um "ministro" (cumulativamente): Fernando Araújo, ex Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário São João (Porto), é a gora o "CEO" da Saúde em Portugal, após entrar em (...)
uma demissão mais que óbvia e demorada, mas que poderia ter sido poupada.
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Para que fique bem claro - sem qualquer tipo de dúvidas - antes que caiam, logo à partida, os habituais juízos de valor ou de personalidade, e o tradicional choro das 'virgens ofendidas': o SNS é uma das enormes conquistas políticas e sociais pós 25 de Abril. É irrevogável. Porque é sobre o SNS que recai o impacto da demissão (e da governação) de Marta Temido. (crédito da foto: Mafalda Gomes, in ionline) as evidências... Se para António Costa o pedido de demissão (...)
Politicamente - e basta isso - já é penoso manter a ministra Marta Temido no cargo.
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(crédito da foto: Mário Cruz / LUSA, in TSF online) Não sei se é uma questão de assessoria de imprensa/comunicação, erros na gestão de crise e da imagem política da ministra Marta Temido ou se, simplesmente, é mesmo um problema político e de governança (ou vários) pessoais. Chorou no Parlamento e numa conferência de imprensa (o que, acreditando na sinceridade do facto, apenas revela cansaço... e só me cinjo a isso - as emoções fazem parte da vida); em final de 2021, (...)
Depois do aeroporto, já podemos voltar à Saúde (ou à falta dela)?
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(fonte da imagem: Jornal da Madeira - JM Madeira online) A polémica em torno do despacho do ministro Pedro Nuno Santos e da sua imediata revogação, em plena crise da Saúde, teve o condão de resfriar e desviar a atenção sobre o SNS, por (...)
A maior, se não praticamente a única, crítica à liderança de Rui Rio nos destinos do PSD era a de falta de assertividade e de subserviência ao PS (entenda-se, António Costa). Pois bem... quis o destino (o mau destino) alterar o rumo do poder no partido dando-lhe novo timoneiro, para além de lhe retirar o centro e a social-democracia. E à quarta (ou quinta, vigésima ou centésima, sei lá) vez, Luís Montenegro foi eleito presidente, num das mais baixas taxas de participação (...)
Depois do hino aos heróis da saúde... um preocupante, dramático e incompreensível silêncio. Demasiad
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Estávamos no princípio da pandemia, da surpresa, do encontro com o perigoso desconhecido... Também estávamos num momento e contexto onde imperava a solidariedade, a preocupação com o outro, com o vizinho ou até com o desconhecido... E, principalmente, estávamos num tempo em que o reconhecimento público do esforço heróico, altruísta e abnegado dos profissionais de saúde mereceu o maior manifesto colectivo de gratidão... E, de repente, caiu o pano... impera o silêncio. Um (...)
seguido de enorme Exclamação e surpresa. O surrealismo tuga
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Vamos aos factos. Évora, 28 de dezembro deste final de 2020. A PSP bloqueou, no Hospital de Évora, a saída da viatura que fazia a distribuição das vacinas da covid-19 na região sul do país (Hospital de Évora, Baixo Alentejo e Algarve). Notícia em primeira mão na TVI24. Em causa está um conflito de interesses (...)
ao fim de tantos meses, com tantos dados e informação, com tantos alertas dos especialistas é, no mí
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Está comprovado... o vírus COVID-19 hiberna no Natal. Deve ser muito religioso. O anúncio e as opções políticas do Governo para este prolongamento do Estado de Emergência que abrange o Natal são algo surreal, não surpreendem porque é mais do mesmo... não é novidade. Já não se trata de uma questão de comunicação, de percepção do que é regra ou do que é excepção. Trata-se de uma incoerência e de uma falta de respeito enorme para com os profissionais da saúde e o (...)
Parte II (no seguimento "Entre uma mão cheia de nada e a confusão do costume"). Da falta de novidade (ou quase nenhuma novidade) do rescaldo do Conselho de Ministros Extraordinário há, no entanto, um contexto relevante na declaração de António Costa: o Serviço Nacional de Saúde. Importa destacar dois aspectos que têm marcado o discurso político do Governo na (...)
quando a realidade sentida, no dia a dia, pelos profissionais da saúde substitui a mera estatística
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A propósito do texto "do sofrível ao medíocre", após a surreal conferência de imprensa da Ministra da Saúde, é imperdível ouvir-se o programa "Era o que faltava" (Rádio Comercial, de segunda a sexta-feira, com a Ana Martins e o Rui Maria Pêgo) da edição do passado dia 23 de outubro. Entrevistado: Gustavo Carona, médico de cuidados intensivos no Hospital Pedro (...)
Do Plano Nacional Outono-Inverno para a Saúde nunca mais se ouviu uma palavra, nem se conhece mais desenvolvimentos do que a sua disponibilização para consulta, a 29 de setembro... entretanto o outono já leva mais de um mês de avanço. O outono e a própria COVID-19 que registou, nesta sexta-feira, o seu valor mais alto: quase 3.700 novos casos, numa semana que (...)