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Debaixo dos Arcos

Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.

03.Mai.23

A queda livre sindical

a caminho do 50.º aniversário do primeiro 1.º de maio pós 25 de Abril de 74

mparaujo
(1.º de maio de 1974 - foto arquivo Jornal de Notícias, in Notícias Magazine - 01/05/2022) Na madrugada do dia 25 de abril de 1974 os "Capitães de Abril" lançavam o processo da Revolução e ofereciam a Portugal, de mão beijada, a Liberdade após 41 anos de regime ditatorial. Às primeiras horas da manhã, o Povo (mesmo que surpreso e inquieto, e em tempos diferenciados) dizia presente e saía à rua. Portugal vivia os primeiros dias da liberdade reconquistada, num misto de (...)
15.Ago.19

"Nem um passo atrás!"... mas também nenhum à frente.

mparaujo
Podia ser uma Greve? Podia... mas não era a mesma coisa! Têm sido realidades sociais ou trágicas (por exemplo, os fatídicos incêndios de 2017) que têm marcado a chamada silly season dos últimos anos, o período político (e da política) das férias de verão. Esquece-se a greve dos Registos e Notariado, a greve dos estivadores em Sines (esta com um enorme peso na débil economia nacional), o caos na Saúde em pleno verão ou a incerteza do impacto (na Europa e em Portugal) da (...)
01.Mai.19

1.º de Maio 2019 - Para reflexão

mparaujo
(fonte da foto: arquivo RTP) Há 5 dias celebraram-se os 45 anos do 25 de Abril de 74. Hoje, de novo a referência a mais 45 anos... desta vez a relembrar a primeira celebração do 1.º de Maio ( de maio de 74). A CGTP-In junta milhares de trabalhadores em desfile em Lisboa, com a presença de Catarina Martins (BE) e Jerónimo Sousa (PCP). Já a UGT ruma ao norte, até Braga, e conta com a presença de Ana Catarina Mendes, secretária-geral adjunta do PS. Em ano eleitoral (legislativas (...)
06.Fev.19

Uma greve é propriedade de quem?

mparaujo
A governação de António Costa tem enfrentado uma realidade mais dura que a governação de Passos Coelho, no tempo da Troika, com uma clara insatisfação social patente no volume de pré-avisos e de greves concretizadas (apesar de menos greves gerais, o Governo do PS enfrentou um acréscimo considerável de greves sectoriais). Contexto que contrasta com a bandeira do Governo de que o país estaria, agora, bem melhor. Mas a verdade é que há mais vida para além do défice. E o país (...)
07.Out.17

Um recado insuspeito

mparaujo
Independentemente de concordar ou não (e quase nunca de acordo) com Carvalho da Silva é inquestionável o seu histórico político como um dos mais carismáticos líderes sindicais. E a propósito das negociações e das notícias a conta-gotas que têm vindo a público sobre o Orçamento do Estado para 2018, o antigo Secretário-geral da CGTP/IN, sem esquecer o seu passado e a sua experiência sindical, veste a pele do actual investigador em Sociologia do ISCTE-Universidade de Lisboa e (...)
15.Set.17

O partidarismo sindical...

mparaujo
Ou se quisermos, porque a ordem dos factores é arbitrária, no caso, o sindicalismo partidário. A verdade é que não são os tempos, a dinâmica social e económica, a evolução da realidade laboral que têm definido as novas vivências sindicais. Não... é tão somente a conjuntura política, bem pontual, assente na maioria parlamentar que sustenta e "alimenta" a sobrevivência do actual Governo que tem moldado a intervenção (ou a falta dela) sindical. Basta olharmos para as (...)
08.Mai.15

Voem para o raio que os parta

mparaujo
Muito estava por esclarecer e a falta de transparência dos objectivos e fundamentos para a greve dos pilotos da TAP (SPAC - Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil) ia, dia-a-dia, sendo desmascarada e ruindo como um castelo de cartas. Ficou-se a saber, por declarações públicas de um ex-governante, que os pilotos são fortes opositores da privatização (...)