Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.
Chegou aquela altura do ano (de 1 de abril a 30 de junho) referente a uma das obrigações fiscais mais agri-doces do nosso sistema fiscal: a entrega da Declaração do IRS. Dores de cabeça porque o Portal das Finanças está "sobrelotado"... Dores de cabeça porque há sempre dúvidas no preenchimento do Modelo 3 e respectivos anexos... Dores de cabeça porque não registámos as facturas atempadamente no "e-fatura"... Dores de cabeça porque achamos sempre que pagamos demasiado imposto... D (...)
como a vacina da COVID-19 precisa de trazer às nossas vidas e à sociedade mais do que a imunidade
mparaujo
Está dado o segundo enorme passo, deste importante marco para a ciência e a investigação. Depois de descoberta e validada a vacina da COVID-19, chega agora o momento da vacinação colectiva. Não é, em si mesmo, o derradeiro passo. Durante bastante tempo o nosso quotidiano e as nossas rotinas terão de continuar a garantir os cuidados, as medidas e as precauções até agora implementadas, sob pena de se deitar tudo a perder. O grande risco da vacina não é o eventual e hipotético (...)
como a pandemia reforça a importância do Combate e Erradicação da Pobreza...
mparaujo
Hoje, 17 de outubro, é "Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza", decretado pela ONU em 1992. No entanto, a origem deste alerta mundial para a defesa dos mais pobres e desfavorecidos já tinha tido o seu ponto alto, em 1987, quando cerca de 100.000 pessoas se reuniram na "Praça dos Direitos Humanos e Liberdades" no Trocadéro, em Paris, para homenagear as vítimas da pobreza, fome, violência e do medo a propósito da inauguração de uma pedra que homenageou o Padre Joseph (...)
(fonte da foto: REUTERS, in RFI) Apesar da proximidade geográfica ser um factor emocional de envolvência em contextos trágicos, a distância não é, na maioria dos casos, factor de indiferença, apatia ou insensibilidade. No caso, acentua-se a empatia e a sensibilidade dado que a tragédia envolve portugueses (dados oficiais apontam para a dificuldade de contacto com 30 cidadãos portugueses) e um longo percurso histórico (não muito distante, diga-se) implica "um dever e uma (...)
Na divulgação/difusão que foi feita ontem ao texto "Quando "Raríssima" não é excepção" coloquei a questão da preocupação com os doentes ao cuidado da instituição. «e os doentes? Alguém se preocupou com o futuro dos doentes que dependem da Instituição e que nela confiaram?» A questão servia para complementar o que o texto descrevia, face aos (...)
Não há círculo público ou privado que não discuta a polémica mediática actual: o caso do eventual uso de fundos da Associação Raríssimas para benefício particular da sua presidente, Paula Brito e Costa. A Associação promove e defende as necessidades e os cuidados dos cidadãos, e suas famílias, portadores de patologias mentais e raras. O caso foi tornado público após denúncia e envio de informação à TVI que, através da sua jornalista Ana Leal, produziu a investigação divulgada recentemente (...)
A solidariedade e a defesa dos direitos fundamentais e da dignidade humana de qualquer cidadão, por razões acrescidas quando se trata de crianças, não deve conhecer fronteiras nem distâncias. No Gana, bem no coração dessa África esquecida e explorada, os pais vendem os seus filhos por menos de 30 euros a traficantes que os revendem aos pescadores do Lago Volta. Estas crianças são obrigadas a trabalhar 14 horas por dia, 7 dias por semana, a troco de um único prato de mandioca. (...)
A isto podemos chamar inúmeras coisas com a certeza que, infelizmente, não é para qualquer um.
Consciência, Respeito pela Dignidade Humana, Cidadania, Liberdade, Coerência, Personalidade, ... (podem continuar).
O nadador espanhol Fernando Álvarez pediu à organização do Mundial de Masters de Budapeste, em que está a participar, que fosse feito um minuto de silêncio antes da realização das provas em homenagem às vítimas do atentado de Barcelona. A organização recusou. (...)
publicado na edição de hoje, 15 de novembro, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos A propósito dos Refugiados Na sexta-feira, a França, o mundo, Portugal, deitaram-se de luto, chocados, aterrorizados. Sete atentados em Paris, cerca de 150 mortos, mais de 200 feridos e um objectivo claramente alcançado: sob a capa de (...)
A discussão já não é nova mas voltou a ter palco e luzes de ribalta, ecoando nas conversas de rua, café, trabalho e redes sociais. Para alguns (demasiados, por sinal) é inadmissível que Portugal (e porque não a sociedade) ajude Refugiados quando há tanta pobreza e tantos sem-abrigo no nosso país. Sendo essa, por diversas vezes, uma realidade (...)
publicado na edição de hoje, 23 de setembro, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos Ser o dono da solidariedade Excluindo uma ténue e frustrada tentativa de colar a situação trágica dos refugiados à campanha eleitoral, a verdade é que os partidos souberam, até à data, não politizar, nem partidarizar, o sofrimento humano de milhares de (...)
Há uma estranha relação entre a coerência crítica e os acontecimentos trágicos e condenáveis que, infelizmente, vão preenchendo o nosso dia-a-dia. Somos, como "fui", Charlie... Ficamos perplexos e revoltados com "onzes de setembro" (USA, Espanha, Inglaterra) ou atentados em maratonas nos Estados Unidos... Bebemos páginas e páginas de texto, imagem atrás de imagem, notícia após notícia, quando um louco arrasta consigo centena e meia de inocentes, fazendo despenhar um avião em (...)
A propósito do texto anterior solidário com o massacre na redacção do jornal Charlie Hedbo, "A morte nunca há-de ser solução..." encontrei nas redes sociais três enormes expressões solidárias com o Charlie, entre um número interminável de textos, imagens, post's, comentários, ... Importa, por isso, por imperativo de consciência e de condenação da barbárie de hoje, em (...)
publicado na edição de ontem, 14 de dezembro, do Diário de Aveiro.
Debaixo dos Arcos Muito para além dos números
Eis-nos entrados no mês de dezembro. Não é só o frio que impera, o Natal que se aproxima, o fim de mais um ano. É também o mês da proliferação (excessiva, diga-se) dos jantares de natal; os dos amigos e os das empresas. Há também os jantares promovidos por muitas associações e instituições que aproveitam estes eventos para associarem aos mesmos algumas (...)
Há uma expressão muito comum na opinião pública dirigida aos profissionais do jornalismo televisivo: “é um dos rostos da televisão”. Há, naturalmente, leituras distintas sobre o que está subjacente a esta definição. Pessoalmente, quando a uso, pretendo tão somente, destacar o brio, o valor, a capacidade e a responsabilidade profissionais da(o) jornalista, aliado à (...)
"A vida das pessoas não está melhor mas o país está muito melhor". (Luís Montenegro, líder da bancada do PSD, 21.02.2014)
Só neste mês de março, que está prestes a terminar, cinco notas que reforçam o estado da vida dos portugueses e deixa muitas dúvidas sobre o estado do país.
«Mais de 425 mil desempregados sem subsídio em janeiro» (Jornal de Notícias - (...)
Publicado na edição de hoje, 5 de dezembro, do Diário de Aveiro.
Debaixo dos Arcos
Caridade ou Solidariedade?
É inquestionável que em Portugal (para não irmos mais longe), face à conjuntura em que vivemos, é demasiado elevado o número de portugueses e famílias com dificuldades de sobrevivência, com problemas de liquidez dos seus orçamentos pessoais e domésticos, com fome, sem emprego, ‘feridas’ na sua dignidade humana. Isto não tem a ver com partidarismos, política ou (...)
Hoje é dia de assinalar o 24º aniversário da Convenção sobre os Direitos da Criança, que foi adoptada pela ONU em 20 de novembro de 1989 e ractificada por Portugal no dia 21 de setembro de 1990. A UNICEF, que tem como objectivo promover a defesa dos direitos das crianças, ajudar a dar resposta às suas (...)
Por diversas e distintas razões o mundo vive constantemente de agitações, mudanças, crises, conflitos armados e sociais, catástrofes. Também é verdade que face à conjuntura económica, nacional e internacional, situações sociais de pobreza, de carência, de fome, batem-nos à porta, confrontam-nos na rua, exigindo o nosso sentido crítico, a nossa revolta e a nossa (...)