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Debaixo dos Arcos

Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.

29.Out.23

A venda TAP(onada)

mparaujo
Tenho por baliza que a estruturação, eficácia, impacto de uma medida ou política governativa pode ser medida pela dimensão da reação que provoca na oposição político-partidária vigente. Ao que se pode acrescentar, ainda, a sistemática visão política que Marcelo Rebelo de Sousa vinca a cada diploma legislativo do PS parlamentar ou do PS Governo. É certo que é uma das suas responsabilidades (uma das, sublinhe-se) a fiscalização da atuação do Governo, mas transformada no (...)
12.Jul.23

O coro (choro) das 'virgens ofendidas'

Je sui Pedro Adão e Silva

mparaujo
(crédito da foto: Leonardo Negrão/Global Imagens, in TSF) Facto: «O Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, admitiu, em entrevista à TSF e ao JN, que o tema da Comissão Parlamentar de Inquérito à tutela política da gestão da TAP e a forma como esta e outras são conduzidas e analisadas tornam-se "degradantes da função política"». (TSF) (...)
21.Jan.23

A pasta do spam

recomendação ao Governo...

mparaujo
Na sequência dos mais recentes "casos e casinhos" ocorridos no seio do Governo, ao caso, a indemnização à ex Secretária de Estado do Tesouro, Alexandra Alves (caso TAP), uma das demissões mais sonantes e particulares (diga-se já, em abono da verdade, por vontade do próprio e não por "empurrão") foi a do ex Ministro das Infraestruturas (tutelar da TAP), Pedro Nuno Santos. Mais do que já AQUI (...)
02.Jan.23

O caso 'TAP / Alexandra Reis' ainda não 'aterrou'

e está longe de um final feliz

mparaujo
A demissão de Pedro Nuno Santos das funções de ministro do Governo, na sequência da indemnização a Alexandra Reis, no âmbito da sua saída da administração da TAP (os chorudos 500 mil euros), não colocou, de todo, uma pedra sobre o assunto. Nem, a propósito da conferência de imprensa do Primeiro-ministro ao final da tarde de hoje, a demissão do ex-Ministro das Infraestruturas e a remodelação governativa (João Galamba a ocupar a pasta vaga e a criação do Ministério da (...)
29.Dez.22

A emenda e o soneto. (ou a culpa é sempre do mexilhão)

a caça ao Tesouro

mparaujo
(fonte: Porto Canal) Resumidamente… o que não é explicado para um cabal e claro apuramento dos factos. Um alto cargo de administração (Comissão Executiva) da TAP sai da empresa, ao fim de pouco mais de um ano e meio de mandato (sensivelmente, a meio). A primeira questão a saber é: demitiu-se ou foi demitida? No primeiro contexto, é de difícil aceitação que uma empresa, em longo processo de estruturação e recuperação pague indemnizações por quebra/fim de relação (...)
26.Dez.22

Ser não basta... também é preciso parecer.

mparaujo
(fonte da foto: XXIII Governo da República Portuguesa) Num Estado de Direito, a separação de poderes implica, por exemplo, a autonomia entre o poder judicial e o poder político. E quanto menos envolvimento houver entre as partes, melhor para a democracia, a justiça e a política. O que não significa que, em alguns "casos", não haja eventual sobreposição dos dois contextos. Não raras vezes, o que é legal, nem sempre se apresenta, politicamente, como ético ou moral. Estranhament (...)
02.Dez.21

Autoflagelação governativa

conto rápido... à boleia da TAP

mparaujo
(crédito da foto: TAP Media Center) Na passada quinta-feira (faz hoje oito dias), António Costa, na conferência de imprensa que sucedeu ao Conselho de Ministros, criticava, de forma muito direta e veemente, a postura e o comportamento das companhias de aviação em relação à aplicação das regras e normas de mitigação da COVID-19. É, aliás, bem explicito ao apelidá-las de irresponsáveis ao desembarcarem, segundo o Primeiro-ministro, pessoas não testadas. Obviamente que não (...)
17.Out.20

Da série... não nos tomem por parvos #08

do populismo político ao assobiar para o lado (por conveniência)

mparaujo
Na política portuguesa a (infeliz) tradição ainda é o que era (e cada vez mais): "o que hoje é verdade, amanhã... logo se vê". Nem vale a pena o trabalho e a perda de tempo com os exemplos. São mais que muitos e constantes. Não foi, por isso, uma surpresa a continuidade na gestão do dossier TAP e o anúncio de mais 1.600 despedimentos (depois de consumados 1.200). E muito menos surpreendente se tivermos em conta o titular do processo: o ministro Pedro Nuno Santos. O mesmo que, em (...)
21.Dez.15

das incoerências políticas

mparaujo
É sempre evitável e lamentável quando, politicamente, se pretende atirar "pedras ao telhado do vizinho" esquecendo-nos que o nosso é de "vidro". E em política para além de lamentável é criticável. Vem isto a propósito do caso e da venda do BANIF. Já o afirmei em outras ocasiões e expressei recentemente aqui ("No mealheiro não se pode tocar (...)
17.Jun.15

O voo polémico

mparaujo
publicado na edição de hoje, 17 de junho, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos O voo polémico Uma política de privatizações ou concessões de empresas e/ou serviços públicos é, numa primeira fase, uma questão ideológica, mesmo que o peso programático tenha vários níveis de aplicabilidade (desde o ultra e radical neoliberalismo aos conceitos mais (...)
08.Mai.15

Voem para o raio que os parta

mparaujo
Muito estava por esclarecer e a falta de transparência dos objectivos e fundamentos para a greve dos pilotos da TAP (SPAC - Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil) ia, dia-a-dia, sendo desmascarada e ruindo como um castelo de cartas. Ficou-se a saber, por declarações públicas de um ex-governante, que os pilotos são fortes opositores da privatização (...)
17.Nov.14

resumo da semana... uma semana “gold”

mparaujo
Olhar a Semana de 10 a 16 de novembro. 1. O caso dos vistos gold. Estoirou como uma bomba. Uma bomba maior que as taxas e taxinhas da capital e do Sr. Costa. O que seria, a priori e face às primeiras revelações, um mero caso de uma ou outra influência, de um ou outro funcionário “menor” em desespero de causa e sem conseguir fazer frente a alguma tentação ou pressão, acabou por ser muito mais… muito mais mesmo. Suspeitas de corrupção, branqueamento de capitais, tráfico de (...)