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Debaixo dos Arcos

Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.

04.Mar.21

Entre as margens fica um rio

e a imensidão de memórias de uma tragédia

mparaujo
Ainda longe da "explosão" das redes sociais e da facilidade com que a informação se difunde (para o bem e para o mal) a noite fria do dia 4 de março de 2001 agarrava o país às televisões, às vozes nas rádios e às páginas do jornais (no dia seguinte... e seguintes). Foi uma das semanas mais trágicas que a contemporaneidade nacional alguma vez revelou. Passavam poucos minutos das 21h00 quando o quarto pilar da ponte Hintze Ribeiro, que ligas as duas margens do Rio Douro entre (...)
23.Jun.19

da série... Final Feliz. Da trajédia ao destino turístico.

mparaujo
A 23 de junho de 2018, um grupo de 12 jovens e o seu treinador, com idades entre os 11 e os 17 anos, desaparecia no complexo de grutas de Tham Luang, na Tailândia. Grande parte da comunidade internacional ficava suspensa... durante 10 dias, o grupo, sobrevivia sem comida, luz, com oxigénio muito reduzido. A 3 de julho, dá-se o "milagre": foram encontrados vivos. O resgate duraria 7 dias, até que, a 10 de julho, o último elemento do grupo, o treinador, era resgatado. Hoje, volvido um (...)
20.Mar.19

Tragicamente... Moçambique.

mparaujo
(fonte da foto: REUTERS, in RFI) Apesar da proximidade geográfica ser um factor emocional de envolvência em contextos trágicos, a distância não é, na maioria dos casos, factor de indiferença, apatia ou insensibilidade. No caso, acentua-se a empatia e a sensibilidade dado que a tragédia envolve portugueses (dados oficiais apontam para a dificuldade de contacto com 30 cidadãos portugueses) e um longo percurso histórico (não muito distante, diga-se) implica "um dever e uma (...)
17.Jun.18

"Pedrogão" NUNCA MAIS...

mparaujo
Um ano depois... mal começava Junho, começava o inferno na terra. Por mais distantes que queiramos ser e estar Pedrogão (tal como Entre-os-Rios) ficará sempre na memória como o dia em que Portugal não soube cuidar e salvar os seus. Esta será sempre uma memória colectiva na qual, pessoalmente, há-de perdurar esta soberba imagem do Adriano Miranda, carregada de todo o simbolismo da tragédia vivida por muitos e sentida por quase todos, em 2017. Que Pedrogão não se repita NUNCA MAIS.
16.Out.17

Decepcionante, Sr. Primeiro-ministro.

mparaujo
O país não merecia... As populações, as empresas, as comunidades, os combatentes deste flagelo, não mereciam... As vítimas e as suas famílias muito menos mereciam... Foi mau, muito fraquinho, soube rigorosa e objectivamente a nada. A tragédia, o dantismo, a inferno que se vive desde ontem não precisa de ser comparado a Pedrógão Grande. Não tem que ser comparado. Pedrógão teve o impacto do número de vítimas e a trágica forma como faleceram; o cenário que se vive a norte (...)
15.Ago.17

Já não é possível evitar...

mparaujo
Há um cansaço enorme numa grande parte da população portuguesa... Há um desespero enorme em muitos portugueses... Há uma frustração e uma desilusão consideráveis na sociedade e nas comunidades... Há dor, luto, devastação que não pára, não estanca... que acende e reacende constantemente. BASTA! É demasiada terra queimada, demasiada floresta devastada, demasiado património desfeito, demasiadas mortes (nem que fosse uma apenas), demasiados feridos, demasiada dor, (...)
18.Jun.17

Solidariamente... com Pedrógão Grande

mparaujo
Inacreditável. Arrepiante. Doloroso. Trágico. Inimaginável. Serão poucos os adjectivos que possamos encontrar para o que se está a viver na zona de Pedrógão Grande, Góis, Castanheira de Pêra e Figueiró dos Vinhos. Quatro frentes activas e descontroladas resultaram em 19 mortes, 21 feridos, habitações destruídas. Não há memória, nem registo temporal próximo, de uma tragédia destas proporções em casos semelhantes (fogos rurais). Por Pedrógão Grande, Góis, Castanheira (...)
26.Abr.16

Faltam lágrimas pelo Equador

mparaujo
Há pouco mais de uma semana, a 16 de abril, um sismo com a intensidade de 7.8 na escala de Richter abalou a zona oeste do Equador. As primeiras informações, ainda demasiado prematuras e especulativas, davam contam de cerca de 70 mortos (já por si só um número significativo ao qual se acrescentavam os feridos e desaparecidos). Mas rapidamente, com as avaliações da tragédia a serem mais precisas e concisas, os números afiguraram-se desbastadores e avassaladores. Uma semana depois (...)
22.Fev.10

Trágico... demasiado.

mparaujo
Eu estive lá em Dezembro de 1995, em data particularmente especial. Não me lembro, durante 11 dias, de qualquer gota de chuva no Funchal. Não me lembro de qualquer sinal de tempestade na ilha. É demasiado trágico. Politiquices à parte... A MADEIRA PRECISA DE NÓS. Por exemplo, através da Cáritas (conta - Montepio Geral).
14.Jan.10

Tragédia!!!!

mparaujo
Ficar indiferente a esta tragédia, de uma dimensão que muito dificilmente se poderá conceber (apenas a noção do que a comunicação social e as redes sociais conseguem transmitir), só pode revelar egoísmo e estupidez humana. 500 mil mortes e um país completamente de rastos e desbastado, por "força" da natureza. Eu já (...)