Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.
Como diria um reputado e amigo jornalista, que muito considero e respeito: "conto rápido", sobre "averiguações preventivas" que ninguém, juridicamente, sabe o que são e o que valem. 1. Não há qualquer semelhança entre o caso de Luís Montenegro e esta pseudonovidade do caso de Pedro Nuno Santos. E não estou, sequer, a tecer qualquer juízo de valor sobre o primeiro (como não o fiz até agora). Podem fazer a ginástica da politiquice que quiserem, a começar pelo absurdo (...)
Só o PSD (e, provavelmente, a sua “empresa” de comunicação) é que ainda não percebeu que a narrativa do “passa culpas” ou da desresponsabilização pela crise política, já não surte qualquer efeito, nem motiva qualquer empatia nos portugueses. Estrategicamente mal, arriscaram sem ponderar consequências, numa clara presunção de superioridade e desvalorização do contexto e da realidade… tomaram tarde a consciência do erro e perderam. Não há outra dimensão na atual (...)
Sobram páginas e páginas (e mesmo assim, serão sempre poucas) com a descrição dos comportamentos deploráveis no Parlamento, ou melhor, na Casa da Democracia (símbolo mais alto do Estado de Direito democrático) da bancada da extrema-direita portuguesa que, independentemente do distanciamento ideológico (que é abissal e não mensurável), deveria ser exemplo da ética e dos valores da política e da democracia. Como se isso não bastasse, como raramente basta a esse partido no que (...)
Um dos pilares fundamentais e estruturantes da Democracia e de um Estado de Direito é o da política de proximidade que sustenta a essência do Poder Local (Autarquias: Municípios e Freguesias). Mais do que a especificação jurídica das suas competências (Lei 75/2013 - estabelece o regime das autarquias locais), é, por demais, relevante dar nota que, desde dezembro de 1976 (data das primeiras eleições autárquicas, concretizando o que a Constituição da República Portuguesa (...)
Há um misto de pragmatismo e de retórica (a que alguns, infelizmente, acrescentam a demagogia) no que é e deve ser a participação cívica dos cidadãos no "espaço público", entendido no seu sentido lacto (a sociedade política e/ou a coisa pública). É indiscutível que a sociedade e a democracia assentam o seu desenvolvimento e a sua coesão na participação e o envolvimento de todos. A questão é como e quando. O sistema democrático que preconizamos assenta, de forma simples (...)
publicado na edição de hoje, 7 de agosto, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos Provar do próprio veneno A chamada silly season política não podia estar mais acesa neste verão quente, o que faz antever uma rentrée(ou várias) carregada de confrontos político-partidários entre Governo/posição e oposição. Esperemos (...)
António José Seguro sustenta na necessidade de "vencer a crise de confiança" entre os portugueses e a democracia. Para tal, uma das propostas que quer apresentar na Assembleia da República prende-se com introdução de novas regras e alterações das existentes no que diz respeito à transparência no exercício de cargos político e públicos, concretamente quanto a (...)