Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.
(*) Tornar a democracia e a política novamente grandes. (créditos: Banksy Art Gallery) Ao longo das 750 crónicas já publicadas, foram várias as reflexões sobre o valor da democracia e da política. Nos últimos tempos com maior apreensão, mas nunca, como agora, com a acrescida preocupação quanto ao presente e futuro da solidez e estabilidade da democracia. 1. Não bastava o mundo, essencialmente a partir de 2001, ter-se tornado, progressivamente, demasiado perigoso, agravado (...)
(fonte: Reuters) O pior dos sistemas políticos, excluindo todos os outros, tem esta trágica versatilidade de se robustecer e reforçar, e, simultaneamente, de se autodestruir e suicidar. No início deste século XXI (em 2001), a propósito dos ataques de 11 de setembro, colocava-se, amiúde, a questão se o mundo estaria ou não mais inseguro e perigoso. Todos os acontecimentos posteriores ressuscitaram o pesadelo da Guerra do Golfo, na década de 90. A Invasão do Iraque, o terrorismo, (...)
(crédito da foto: Evan Vucci/AP, in Euronews) Mais do que centrar o focusem Kamala Harris, o Partido Democrata deve olhar, primeiro, para si mesmo e se tudo foi feito para que o resultado eleitoral tivesse sido outro. Sou dos que subscrevem que Kamala foi a melhor escolha, a melhor candidata, realizou um enorme e excelente trabalho face ao tempo, às circunstâncias políticas e aos desafios. Agora, conhecido o desfecho é fácil julgar, mas muitos dos que soltam críticas, são os que, (...)
(crédito da foto: Angela Weiss / AFP, in DN) Nesta semana muito se disse sobre as eleições presidenciais americanas que irão escolher o próximo inquilino da Sala Oval, na Casa Branca. E muito ainda haverá por contar até novembro. O que é surpreendente é a reação naïf, um distanciamento ingénuo assumido e consciente, em relação ao que se passa nos Estados Unidos. A maioria dos portugueses acha que é assunto que só a eles diz respeito porque as eleições norte-americanas (...)
(fonte da foto: Reuters, in BBC News Brazil) A democracia assenta em princípios simples, mas fundamentais, independentemente da sua construção, do seu funcionamento e das suas dinâmicas serem mais complexas: regulação do poder político (regras e normas reguladoras da função, voto, eleições, limitação dos poderes, competências e mandatos), separação e fiscalização dos vários poderes (presidencial, legislativo, executivo e judicial) e, mais insistentemente, os valores da (...)
via telegrama postal, à boa maneira "renascentista";
mparaujo
Querido Tio Sam Espero, em primeiro lugar, que te encontres bem e longe das tristes estatísticas COVID-19 que têm marcado muito dos teus compatriotas. Amanhã é dia de ir às urnas, nos diversos Estados (50 estrelas + 1). Tenho um apelo importante a fazer-te: "Please... make America free again". Vote Biden.
Nada é mais importante que a vida. Nada se compara à luta pela sobrevivência perante a doença, a guerra ou a fome. Tomemos como exemplo a crise humanitária dos refugiados da África subsaariana, norte de África e do Médio Oriente (como exemplo, a Síria) e a permanente e constante busca diária pela sobrevivência e pela fuga à morte, mesmo que isso signifique mergulhar no completo desconhecido e incerteza. Mas há outros contextos e realidades que tocam o limiar desta (...)
não publicado na edição de hoje, 31 de maio, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos Os falsos moralismos Decorreu, no final da passada semana, a Cimeira da NATO que reuniu os principais países na Bélgica. Entre os vários acontecimentos destaca-se o discurso do Presidente dos Estados Unidos que, entre outros temas e outras críticas, aborda a questão dos refugiados. Só que, à “boa maneira” de Donald Trump, a questão, fruto da recente vivência trágica dos acontecimentos em (...)
Primeira Nota - Presidência americana leva chumbo Podem-se encontrar os argumentos que se quiserem que a realidade é só uma. A par com os diversos embargos à decisão da Administração Americana de impedir e condicionar o acesso aos Estados Unidos de cidadãos de algumas nacionalidades, o verdadeiro chumbo político para Donald Trump surgiu esta semana. Aquela que foi uma das principais bandeiras da campanha eleitoral de Trump, a revogação da reforma da saúde conhecida por (...)
A discussão apresenta-se interessante e pertinente. Quem ganhará mais e quem perderá mais com a administração de Donald Trump? Quais os seus impactos? O proteccionismos económico de Trump poderá virar o feitiço contra o feiticeiro e criar significativos embaraços à economia norte-americana e à actual estruturação económico-financeira mundial. Por outro lado, afigura-se evidente que, em termos políticos e sociais (internos e externos), as suspeitas e as perspectivas de um (...)
Não foi preciso mais que uma ou duas semana de Trump na Sala Oval da Casa Branca, cerca de duas semanas à frente da administração norte-americana, para surgirem as mais veementes críticas ao seu desempenho ao leme dos destinos dos Estados Unidos da América e dos impactos na política e economia internacional. Uns porque sempre acharam Trump um claro erro de casting da democracia, outros porque, tendo ficado na dúvida ou querendo dar o benefício da dúvida, chegaram agora à (...)
publicado na edição de hoje, 1 de fevereiro, no Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos Os telhados de vidro contra Trump Já o referi (escrevi) por diversas vezes que a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos é o maior erro da história da democracia nos dois últimos séculos. E não é por desrespeito pela infeliz decisão dos norte-americanos ou por pretender negar a importância do voto livre na essência da democracia. É precisamente a mesma democracia que (...)
A presença da historiadora Irene Pimentel as notícias das 21, na SIC Notícias, há cerca de uma hora fez-me antever o texto da edição de amanhã do Diário de Aveiro, sobre a infelicidade dos Estados Unidos e do Mundo em ter na administração Donald Trump. Dirão alguns, com razão, que é a democracia e que, apesar de tudo (e mais alguma coisa) há que saber respeitar a vontade da maioria dos eleitores que votaram nas últimas eleições presidenciais norte-americanas. Não o (...)
publicado na edição de hoje, 23 de novembro, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos Efeito sistémico na Europa A Europa viverá ainda no final deste ano e particularmente em 2017 uma pressão eleitoral significativa, massiva, com resultados imprevisíveis mas que reservam, desde já, alguma inquietação e desassossego quanto ao futuro da União Europeia tal (...)