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Debaixo dos Arcos

Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.

Um compromisso pelo Futuro de Aveiro (e mais 5%)

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O programa eleitoral do PS para as Autárquicas de 2025, apresentado pelo candidato Alberto Souto, e que desde a semana passada tem sido apresentado, juntamente com as equipas/listas, em todas as Freguesias (começou em Eixo, hoje passou pela tão vetada ao abandono freguesia de São Jacinto), é um verdadeiro sopro de esperança e um assumido, fundamentado e sólido compromisso de (e com) Futuro para o Município de Aveiro. É mais do que um conjunto de propostas (que alguns não conseguem apresentar): é um regresso ao desenvolvimento consistente e sustentável, à ambição, à participação democrática, e, sobretudo, é a devolução do município de Aveiro aos seus cidadãos, às suas necessidades e às suas prioridades.
O programa organiza-se em torno de grandes áreas, como, por exemplo:

  • Ambiente e Alterações Climáticas – criação de novos parques urbanos, requalificação da Ria, plano contra subida do nível das águas, Conselho Municipal para a Sustentabilidade.
  • Habitação – aposta forte em habitação pública, mobilização de fogos devolutos, apoio ao arrendamento e reabilitação de bairros sociais.
  • Mobilidade – reforço dos transportes públicos, rede ciclável (BUGA nova geração, 5km/ano de ciclovias), novos arruamentos e estacionamento.
  • Educação e Juventude – bolsas de estudo, apoio à natalidade (cheque-bebé, benefícios fiscais locais), requalificação escolar, programas STEAM.
  • Ação Social e Saúde – mais creches, lares, apoio domiciliário, novo hospital exigido ao Estado, centro municipal de recolha de animais.
  • Cultura e Identidade – valorização de agentes locais, novos museus (Arte Contemporânea, Etnográfico, Cerâmica), festivais e grandes eventos.
  • Economia e Inovação – reforço do ecossistema tecnológico (Aveiro Tech City), novas zonas industriais e áreas de acolhimento empresarial, aposta em economia verde/azul e ligação com a Universidade.
  • Governação e Democracia Local – serviços digitais mais ágeis, maior participação dos cidadãos, respeito pela autonomia das Freguesias (real delegação de competências)

Durante demasiado tempo, as políticas municipais foram desenhadas de cima para baixo, muitas vezes com base em caprichos de poder ou visões egocêntricas desligadas do dia-a-dia e do foco nas pessoas. O que este programa propõe é o contrário: políticas públicas partilhadas, construídas com todos e para todos, que respondem a quem vive, trabalha, estuda ou simplesmente habita o nosso território, alicerçado nas suas dinâmicas sociais e económicas.

O programa de Alberto Souto e do PS destaca-se por ter sido pensado com e participado por muita gente: as freguesias, os moradores dos bairros e dos lugares, entidades, empresas, com especialistas das mais diversificadas áreas (basta recordar os 11 encontros temáticos realizados, que foram públicos, participados e, alguns, até contaram com a presença de pessoas que hoje fazem parte de listas contrárias) e com a partilha do conhecimento académico e técnico. É esta abertura democrática que lhe confere credibilidade e enraizamento. Não é um plano feito numa secretária fechada ou em guiões pré-concebidos; é um compromisso construído coletivamente… um Compromisso com Aveiro e com os Aveirenses, sem excluir ninguém, nem mesmo o que de positivo emerge no Município.
É aqui que reside a sua maior relevância: um programa assente no desenho, construção e implementação de políticas públicas focadas nos cidadãos, pensadas para o desenvolvimento integrado do município, e não em medidas avulsas e sem consistência. Políticas sustentáveis, com impacto no futuro de Aveiro, que assegurem uma gestão eficaz e responsável dos investimentos públicos. É isto que distingue a visão do PS de qualquer improviso ou obra de ocasião.

Outro ponto essencial é a valorização das Juntas de Freguesia e do seu papel de proximidade. A descentralização e a transferência de competências, com os recursos adequados, é fundamental para respeitar o trabalho destes órgãos autárquicos legitima e democraticamente eleitos, e para reforçar a sua autonomia representativa. Quem conhece o terreno, quem escuta diariamente os cidadãos, tem de ter os meios para agir. É também nessa visão de democracia local que este programa acerta em cheio.

Merece ainda destaque a ambição do Programa/Compromisso para o desenvolvimento económico de Aveiro, “reclamado” pela candidatura do PSD/CDS/PPM, mas que, simultaneamente (deve ter fugido ou escapado ao “guião estratégico”), confunde “investimento atratividade, economia” com “especulação e bolha imobiliária” e “massificação turística” que se sobrepõe aos aveirenses e ao seu direito à “cidade” (município/território, espaço do habitat e do habitar). Num tempo em que se exige e se pressiona a capacitação municipal para atrair e fixar empresas, Alberto Souto propõe uma agenda clara, abrangente e consistente: desburocratizar o município, agilizar os licenciamentos, reabilitar zonas industriais degradadas e criar novas Áreas de Acolhimento Empresarial. Isso significa mais competitividade, mais emprego qualificado e mais futuro inovador, por exemplo para os jovens que queremos ver a viver e a prosperar em Aveiro.

Mas este é também um programa social e humanista. A habitação acessível que, por manifesto enviesamento ideológico, ficou arredada das prioridades da gestão municipal,  a mobilidade sustentável, a ação social intergeracional (que o PS ou Alberto Souto nunca questionaram sobre a seriedade dos protocolos em vigor… quanto muito sobre a sua eficácia ou insuficiência – mas isso será um assunto para o candidato Luís Souto resolver com o presidente Ribau Esteves), o reforço da educação e da cultura, os apoios ao associativismo, em todas as áreas (e não apenas nas que se entendem mais populistas) são pilares que fazem deste Programa “Um Futuro Com Todos” muito mais do que um documento técnico: fazem dele um contrato e um Compromisso de confiança entre quem governa e quem é governado.

Aveiro já mostrou, no passado, que sabe ser uma cidade de vanguarda. Com Alberto Souto e com o PS, Aveiro pode voltar a liderar.
Este programa é um plano e um projeto de futuro partilhado, participado e inclusivo, que tem nas Freguesias uma das suas expressões relevantes para a concretização de um território coeso, vivido e vivenciado por todos e para todos.

É Aveiro a retomar o seu rumo, com os aveirenses (Todos) no centro de todas as políticas e gestão autárquica. Porque Aveiro merece mais.

O programa/compromisso eleitoral "Um Futuro com Todos", da candidatura de Alberto Souto à Câmara Municipal de Aveiro.

Uma Comissão de Honra da candidatura, espelho das dinâmicas da sociedade aveirense e que corrobora o valor deste Compromisso Eleitoral e a sua importância para Aveiro.

Para os que tanto questionam o afastamento dos jovens da política e do PS, o rosto dos Mandatários Jovens que caucionam este projeto, em cada uma das dez Freguesias do Município

Os 5% de adenda

Na apresentação da equipa que acompanha a candidatura de João Morgado à Junta de Freguesia de Eixo e Eirol (na passada semana), o ex-Presidente da Junta de Eixo e Eirol teve uma expressão sublime e que espelha o que têm sido as intervenções públicas e digitais do candidato do PSD/CDS/PPM, Luís Souto: 95% a falar de Alberto Souto e do PS (não se pode esperar que, depois, não haja respostas e contraditório) e 5% de uma mão cheia de nada do que se esperaria que fosse um projeto ou um conjunto de ideias concretas para o Município.
Percebe-se… face ao vazio, preenche-se com a ansiedade e o nervosismo face a um projeto programático capaz de devolver o Município aos aveirenses, às associações, às empresas e de sustentar um desenvolvimento que promova a coesão deste território.

E para os que têm vindo com "recados/mensagens" e que entendem (e bem) que o nome familiar é algo que se deva honrar, é estranho que o candidato Luís Souto raramente refira o nome de Alberto Souto, curiosamente o seu irmão, quando destaca a candidatura oposta. A bem do “guião”, claro.
Aliás, aos arautos defensores (e mensageiros de recados) sobre o “bom nome familiar” importa lembrar que ainda recentemente Alberto Souto veio publicamente criticar um outro candidato autárquico (de um partido onde Luís Souto andou a “pedinchar” votos, sem qualquer pudor sobre “linhas vermelhas ideológicas”) defendendo, precisamente, o nome da sua família e o do seu irmão, Luís Souto. Deste, não me lembro de uma única palavra sobre o assunto. Fica-se esclarecido.
Ainda hoje, numa publicação no seu perfil do Facebook, Luís Souto referiu-se à questão dos debates, afirmando que tem agendado um debate “com o principal partido da oposição”. Não, não tem. Luís Souto não tem nenhum debate agendado com o PS (por exemplo, com a sua Presidente da Concelhia). Luís Souto terá, isso sim, um debate com o candidato Alberto Souto.

E já agora, na publicação afirma que “tudo o mais parece-me excessivo e sem justificação”. Isto é revelador de duas coisas: primeiro, uma total falta de respeito democrático pelas outras candidaturas, que o merecem pela igual legitimidade que representam. Segundo, espelha o medo e a impreparação para o confronto, para o contraditório pela ausência de um projeto programático para apresentar aos aveirenses. E não só… é lamentável que confunda “debates” com “entrevistas”, contextos completamente diferentes, sendo óbvio que a entrevista é uma realidade mais controlável, mais programável, mais “guionista”, mesmo que menos “genuína”.

E quanto ao um Alberto Souto do “STOP” autárquico… ainda bem, há muitos aveirenses (muitos mesmo) que desejam esse stop eleitoral. O que se lamenta, é que o candidato do PSD/CDS/PPM não percebe que parar, reverter ou blindar algumas das medidas que condicionam a gestão autárquica futura (que se saiba ainda não se conhece o vencedor autárquico) é uma legítima e desejável opção política que permite preservar e garantir, precisamente, o futuro e o desenvolvimento do Município, em defesa dos aveirenses.